Os servidores municipais de Petrolina devem suspender a greve a partir desta quarta-feira (29). A decisão foi fruto do resultado de mais uma exaustiva e polêmica sessão ordinária na Casa Plínio Amorim, que aprovou no início da tarde de hoje (28),com seis emendas, o projeto 015/13, enviado pelo prefeito Júlio Lóssio (PMDB), que trata do reajuste salarial da categoria.
Como o projeto aprovado não foi o original, caberá ao prefeito vetar as emendas e reenviar o projeto à Casa Plínio Amorim. Segundo informou o vereador governista Alvorlande Cruz (PRTB), o prefeito teria um prazo de dez dias para mandar de volta o projeto ao Legislativo Municipal, que por sua vez analisaria o veto em até 30 dias.
E pela forma como a votação do reajuste salarial ocorreu na sessão de hoje, é exatamente isso que acontecerá.
Antes do projeto ser colocado para análise dos vereadores, o presidente da Mesa Diretora, Osório Siqueira, suspendeu por mais de dez minutos a sessão. Durante esse tempo, seis emendas foram feitas ao projeto original.
Entre as mais importantes está a de Manoel Antonio Coelho Neto, o Manoel da Acosap (PHS), que propõe um reajuste universal de 7,62% a todas as categorias do quadro da prefeitura – considerada “democrática” pela presidente do Sindsemp, Léia Araújo. A outra emenda de Manoel, a qual contempla avanços no Plano de Cargos e Carreira (PCC) da categoria, não entrou.
Retirada
O vereador Zé Batista da Gama (PDT) também apresentou emendas polêmicas relacionadas à garantia de direitos já adquiridos pelos servidores.
Contrários às emendas, o líder governista Elismar Gonçalves (PMDB) e os demais integrantes da bancada – Aílton Guimarães (PMDB), Dr.Pérsio Antunes (PMDB), Paraíba (PMDB), Alvorlande Cruz e Ronaldo Silva (DEM) – se retiraram.
Já os petistas Cristina Costa e Geraldo da Acerola fora mais flexíveis: votaram contra as emendas de Zé Batista, por julgá-las inconstitucionais, mas votaram a favor da de Manoel da Acosap. Dois vereadores oposicionistas, Maria Elena e Zenildo do Alto do Cocar (PSB), não puderam estar presentes à sessão, mas justificaram suas ausências à Mesa Diretora.
Para a presidente do Sindsemp, a votação de hoje não deixou de ser uma vitória dos servidores. Segundo Léia, “apesar de ainda estar longe do que gostariam, não deixou de ser uma conquista e o Sindicato não abrirá mão dela”.
É isso aí Léa, abaixo a ditadura e o imperalismo de Lóssio.
Firmes e unidos seremos mais forte que ele.
Que a sociedade petrolinense julgue a atitude dos nobres vereadores agora.
foi uma vitória ,não tão merecida como queríamos,mas vamos espeRAR.
A RESPOSTA DO EXECUTIVO
Os servidores de Petrolina estão de parabéns!!!Acho uma vergonha para um município que muitos dizem que é uma cidade que cresce?!Em que mesmo?Uma cidade que tem um prefeito que não valoriza seus servidores e dá as costas para os mesmos,e ainda promove uma mega festa de São João para comemorar o que mesmo?A tristeza,a desvalorização,a perseguição,a desmotivação,a hipocrisia,,a falta de médicos,de ambulâncias,enfim as ruínas que a cidade se encontra por que em todo canto dessa cidade só se ouve reclamação e,insatisfação,aonde está sendo gasto mesmo as verbas que a presidente tanto fala na mídia?Petrolina está fora do mapa do Brasil?
A vereadora Maria Elena com medo de desobedecer a Júlio Lóssio e ao mesmo tempo com medo de encarar os trabalhadores, toda vez que tinha reunião na Câmara e ela sabia que os servidores iam estar lá, ela inventava que tava doente, pra poder faltar. Mas sexta-feira passada, tava toda faceira no Curaça Hall, e a cara não era de quem estava doente.
Nas próximas eleições votem neles de novo…O pior que entre os funcionários brigões tem baba ovo que não ta no gibi….
A Câmara de Petrolina fez seu papel e votou o projeto, e, se não fosse as emendas dos vereadores, nós estávamos bem pior… porque para mim não houve vitória nenhuma. O que eu vi lá naquela sessão foi um sindicato humilhado, servidores humilhados apelando para vereador para ter reajuste e agente sabe que vereador não dá reajuste nenhum quem paga é o Prefeito Júlio Lóssio. Quem saiu vitorioso foi Júlio Lóssio que mandou o projeto do jeito que ele quis. Isso tudo aconteceu porque nosso sindicato infelizmente não tem um pingo de moral pra peitar o Prefeito e provar pra ele por A + B que é possível ter um reajuste melhor, uma carreira melhor e oferecer melhores condições de trabalho. Vamos amargar mais 1 ano com salário praticamente defasado, vamos voltar aos nossos postos de trabalho porque não existe argumentação legal para manter esta greve insana. Confesso que estou muito decepcionada com a diretoria do SIndsemp que não teve maturidade para conversar com o Executivo, espero que no dia da festa do servidor o sindicato não nos dê mais um atestado de humilhação pedindo ajuda para fazer nossa festa!!!
Nossaaaaaaaaaaa qt desinformação!!!! Não me diga q és professora? Se for está bemmmmmmmmmmm desinformada. Não serve para o serviço rsssssss
Sei que os funcionários sempre quer algo mais, e eu concordo.
Mas vcs servidores tem que tirar o chapéu e agradecer a alguns desses vereadores, como exemplo o vereador e professor José Batista da Gama, homem de origem simples, que conquistou várias lutas com seu jeito de ser, rude, mais humano e corajoso, muito inteligente, com suas colocações firmes e fortes porém convencedora. Não está ali pra fazer lobe e sim pra jogar duro e fazer valer o papel do legislador. Como ouvi vários servidores comentando na plateia: a se Petrolina tivesse mais uns dois desse tipo, nós estávamos feito.
Portanto, sejam grato tanto a Zé Batista,
Na minha opinião o sindsemp fez o que estava à seu alcance, mobilizou à opinião publica, tentou negociar com o executivo e informou a câmara de vereadores sobre a desvalorização dos servidores. No entanto, o desejo dos que detém o poder sempre prevalece nesse país de corruptos e hipócritas. A exemplo da maioria desses vereadores que não tem coragem de votar contra Julio Lóssio.
Quero parabenizar Manoel da ACOSAP pois não se deixou levar pela ambição, não negando as suas origens. Soube usar o seu poder de persuasão, ajudando na negociação e criando uma emenda democrática que contempla todos os servidores. Certamente, se existisse mais vereadores com esse pensamento, o resultado seria diferente.