Policiais penais e civis realizarão assembleia unificada, nesta terça-feira (4), a partir das 10h, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado da Bahia (SINDAE-BA), em Salvador. O objetivo é de avaliar a paralisação unificada de 48 horas dos profissionais das duas instituições, além de traçar ações que serão adotadas para combater o que chamam de “malefícios provocados aos servidores públicos do Estado da Bahia com a aprovação da PEC 159/2020, do PL 23.728/2020 e do PL 23.729/2020”.
Existe a possibilidade de deflagração de uma greve geral das categorias. Na ocasião, os policiais penais irão deliberar, também, por uma paralisação de 24 horas em repúdio à decisão do secretário Nestor Duarte, publicada no Diário Oficial do Estado, em 28 de janeiro deste ano, a qual pune os policiais Ithamar Cruz Souza e Baltazar Soares, com suspensão de 60 dias e 90 dias, respectivamente. Eles vão ficar sem receber salário, impossibilitados de garantir a segurança alimentar das famílias, sob alegação de que teriam incitado a categoria à paralisação de 2018.
O presidente do Sinspeb, Reivon Pimentel, afirma que a Assembleia vai discutir o atual cenário político, a deflagração de um novo ciclo de paralisações e a possibilidade de uma greve geral das categorias.
“Os policiais penais irão discutir e deliberar sobre a paralisação de 24 horas em repúdio ao ato covarde e perverso perpetrado pelo tenente-coronel da PM, Osíris Cardoso, diretor do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, em conluio com o Major da PM Júlio César, então superintendente de Gestão Prisional da SEAP, com anuência do secretário Nestor Duarte, que pune os Policiais Penais Ithamar Cruz e Baltazar Soares, coordenador do Sinspeb, eleito pela categoria e que está em seu segundo mandato no sindicato“, frisou Reivon.