Uma cirurgia de mudança de sexo, realizada na Tailândia, é o assunto do momento nos bastidores da segurança pública de Goiás. Há cerca de seis meses, um delegado de Polícia Civil entrou de licença médica, viajou até a Ásia, onde se submeteu à mudança de sexo, da qual ainda se restabelece. Em fevereiro, quando deverá voltar ao posto, no lugar do delegado Thiago de Castro Teixeira, quem assumirá será a delegada Laura de Castro Teixeira.
E Laura reassumirá com a possibilidade de lotação na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (Deam) Central de Goiânia, onde a titular, Ana Elisa Gomes Martins, carente de reforço, garante uma boa recepção. “Se ela vier, será recebida com profissionalismo e para atender uma grande demanda de um público carente”, informa a delegada Ana Elisa, que chefia uma especializada com três delegadas adjuntas e quatro plantonistas, todas sobrecarregadas pela violência contra a mulher.
A mudança de nome de Thiago para Laura foi autorizada pela Justiça e por isto o novo registro civil do delegado passou a ser do sexo feminino. No Facebook, desde o final de outubro, Laura já exibia o novo visual, contrastando bastante com a imagem pública do então delegado Thiago, geralmente usando terno, camisa de mangas compridas e outras peças todas do vestuário masculino.
Na foto mais recente, postada em 13 de dezembro, a delegada aparece com o rosto maquiado e vestida com a camiseta preta padrão com o timbre da Polícia Civil, muito utilizada pelos policiais da corporação durante operações. Os cabelos longos e bem escovados nem de longe lembram as madeixas desalinhadas e amarradas, geralmente em um rabo de cavalo, mantidas presas sempre que concedia entrevistas sobre casos policiais.
Posse
A história foi revelada quinta-feira (23), pelo jornal Diário da Manhã (DM), que dá como certa a posse dela como delegada da Mulher de Goiânia. A reportagem mostrou a surpresa de alguns ex-colegas de trabalho com as mudanças feitas por Thiago. “O delegado era implacável em ações que exigiam demonstração de ‘macheza’ e sua conduta era de um homem que exalava testosterona, não de um indivíduo que pudesse mudar de sexo e vir a se tornar uma figura feminina”, declarou um escrivão ouvido.
Policial tido como sério, com atuação firme nas operações de combate à criminalidade promovidas pela Polícia Civil, onde ingressou há cerca de quatro anos, antes de se transformar em Laura, Thiago foi delegado titular das cidades de Trindade e Senador Canedo, ambas na região Metropolitana de Goiânia. Também atuou como coordenador do grupo especial de repressão a narcóticos (Genarc) da cidade de Porangatu, no Norte de Goiás.
Outros detalhes pessoais sobre a vida do policial que vieram a público com a mudança de sexo dizem respeito ao passado de Thiago, que foi casado e tem dois filhos. (Fonte: Estadão/foto reprodução)
GOSTEI DA SUA ATITUDE SE NÃO SE SENTE BEM TEM MAIS E QUE MUDAR.
Será que ele(a) vai conseguir mudar também seu DNA?
Não há que ter preconceitos, se ele se sentia feminino. Nada mais justo. Mas há duvidas: se ele agora é Laura, com tudo que tem direito, passará a ser pai ou mãe de seus filhos? Há como mudar esse papel nos sentimentos dele ou dos filhos? Ou tudo será como antes, apenas mudou a fisionomia e o nome? São novos tempos e vamos ter que nos adaptarmos.
Ela ficou foi um tezão,com olhar sensual,Carlos têm notícias
com ficou a voz dela? Pense que ficou uma morena bonita!