O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) comemorou a manutenção do coco ralado na chamada Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec). Em apoio ao Sindicato Nacional dos Produtores de Coco no Brasil (Sindcoco) – que defende, ainda, a renovação da taxa de importação de coco ralado no percentual de 55% – o vice-líder do governo no Senado atuou junto à Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), e também a outros órgãos do governo federal para que as reivindicações do Sindicoco fossem atendidas.
“Todos os associados ao sindicato estão muito agradecidos ao senador pelo empenho dele, que não mediu esforços para defender nossos argumentos a diferentes instâncias do governo“, destaca o presidente do Sindicoco, Francisco Porto. “A manutenção da taxa de importação em 55% como também a continuidade do coco ralado na Letec são necessárias para se garantir competitividade ao coco brasileiro e assegurar condições aos produtores nacionais, que, inclusive, não recebem os subsídios concedidos a empresas estrangeiras que industrializam o produto“, explica Fernando Bezerra.
A definição dos itens da Letec é uma atribuição da Camex, cuja reunião da secretaria executiva foi realizada nesta terça-feira (19). “Se o coco ralado não fosse mantido na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum, perderíamos competitividade, o que resultaria em consequências graves, como o fechamento de postos de trabalho“, observa Francisco Porto.
Segundo o IBGE, são mais de 220 mil produtores de coco no país. Cerca de 70% das propriedades estão localizadas na Região Nordeste, com cerca de 1,5 milhão de pessoas vinculadas ao cultivo do produto.
É bom deixar bem claro que não foi só o senador que que entrou na briga por isto dai,ex; Prefeito Guilherme Coelho e outros,vamos deixar de puxar a sardinha,para o senador,vamos ser mas coerentes.
E o consumidor como é que fica? Se eu preferir o coco ralado estrangeiro ao invés da porcaria nacional, terei que pagar mais caro, é isso? Apenas para garantir o lucro do baronato industrial local? Depois dizem que o Brasil é uma democracia… Democracia da chibata, onde políticos, funcionários públicos e o baronato industrial nacional comandam as chibatadas nas costas do povo. Totalmente anti-mercado, anti-capitalista, xenofóbica e fascista essa atitude, em especial desse senador socialista.
Querem ser competitivos, pois que reduzam seus lucros exagerados e invistam em melhores produtos que atraiam o consumidor, e não penalizar os consumidores que preferirem o produto estrangeiro com taxações e cotas impostas por leis fascistas.