Após denúncia contra suposto mototaxista, CSTT e AMMPLA emitem alerta contra clandestinos

por Carlos Britto // 09 de novembro de 2018 às 15:30

Foto: Ilustrativa/Sintropet

Com as constantes denúncias contra supostos mototaxistas, a população precisa ficar atenta à padronização dos profissionais devidamente cadastrados na Companhia de Segurança, Trânsito e Transportes (CSTT) em Juazeiro (BA) e na Autarquia Municipal de Mobilidade (AMMPLA) em Petrolina (PE). A identificação do mototaxista é crucial para localizar e dar seguimento a denúncias.

O serviço de mototáxi em Petrolina foi regulamentado em 2010, com regras estabelecidas, para a padronização das motos e tarifas. Os usuários precisam verificar a placa e a motocicleta, que devem ser na cor vermelha. A farda do mototaxista cadastrado conta com o número de identificação que vai do 60001 ao 60797; a numeração deve constar também nas laterais da moto.

Em foto enviada pelo presidente do Sindicato dos Motociclistas Profissionais, Mototaxistas, Motofretistas, Motoboys e Condutores de Motos, Motonetas e Triciclos de Petrolina (Sinpropet), Marcos Souza, é possível verificar um mototaxista de Petrolina com a padronização adequada.

Gerado Pereira é mototaxista e trabalha desde 2010 em Petrolina/Foto: Sintrop

Outra alternativa é solicitar o serviço através da Central, pelo telefone 3867-7265. A população deve denunciar irregularidades à Polícia Militar (PM) ou à Ouvidoria do município através do número 156.

Já em Juazeiro a padronização é diferente. O mototaxista legalizado possui a motocicleta com placa vermelha, plotada em amarelo, com o número do alvará e a logomarca da CSTT nas laterais. Também utiliza uma camisa amarela com o número do alvará, a logomarca da CSTT e o brasão do município nas laterais, além do colete amarelo. O alvará é de porte obrigatório e qualquer usuário pode exigir que o mototáxi apresente o documento. Em caso de denúncia o usuário deve entrar em contato através do número 3611-8836, ou 153 da Guarda Municipal.

Em nota, a AMMPLA ainda informou que tem intensificado as fiscalizações e, diariamente, os agentes fazem blitz e abordam mototaxistas para verificar, entre outros itens, o Termo de Permissão (TP) cujo número deve ficar afixado no veículo autorizado. Outra medida de segurança adotada foi a proibição do uso da balaclava (touca ninja) pelos mototaxistas. Quem for flagrado com a touca pode ser autuado e pagar uma multa de R$ 150, como prevê o Decreto 83 de 2009.

A CSTT emitiu nota afirmando que também tem realizado fiscalizações diárias para coibir o transporte clandestino, e que uma campanha foi realizada nas redes sociais e nas rádios orientando as pessoas a como identificar o mototaxista legalizado. A Companhia ainda informou que todos os mototaxistas cadastrados em Juazeiro sabem que não podem atuar em Petrolina, nem os de Petrolina na cidade baiana.

Após denúncia contra suposto mototaxista, CSTT e AMMPLA emitem alerta contra clandestinos

  1. Cristiano Pereira Rosa disse:

    Carlos Britto sou usuário diario do seu blog e também mototaixista legalizado na cidade de juazeiro, venho por meio desse comentário pedir a vc que é um jornalista conceituado na região; esclarecimentos da CSST; AMMPLA sobre essa lei que proíbe nois mototaixista de regressar a nossa cidade de partida com o passageiro; sendo que essa lei confronta a constituição federal de 88 ferindo o direito de ir e vir (1), e se podemos entrar e sair a qualquer tempo do país com os nossos bens, porque não podemos entrar e sair com o mesmo de um município da federação (2). As autoridades políticas das duas cidades falam em integração e interação dos municípios sendo que ao mesmo tempo tem leis exorbitantes como essa que nem sei se ela realmente existe em vigor pois nenhum dos orgam que me referi antes. Instruí os profissional com cartilhas informativas e palestra educativa com as leis municipais da classe, sendo que essa lei municipal desencontra da lei 12.009 que a lei regulamentadora do mototaxista no país. Mais quando somos abordado prinpalmente na cidede de Petrolina e o passageiro se vê obrigado a dizer que está voltando com o mototaixista de juazeiro, e o passageiro confirmando que está voltando com o mesmo a moto é apreendida e notificada no valor de 3.000 reais e não é emitido nenhum recibo de notificação pela qual a motocicleta que está com licenciamento em dias; o condutor com CNH, CURSO ESPECIFICO E PROFISSIONALIZANTE aonde a média é 7,0 pois menor isso o condutor não é aprovado; e ALVARÁ DE CIRCULAÇÃO; MOTO CARACTERIZADA AMARELA. Vendo todas essas exigências compridas e as duas cidades vizinhas não há porque uma lei exorbitante como essa que pra piora causa muita discussão entres os profissionais das duas cidades que levam e trazem passageiros no seu dia de trabalho. Eu como mototaxista fico triste ao ver passageiro pedindo parada e não poder parar e prestar meu serviço cidade de Petrolina. Então Carlos Britto aproveitei esse POST peço se vc poder entrar em contato com esses órgãos para que eles possam dar esclarecimentos arespeito dessa lei que na minha opinião não faz sentido pra gente mototaxista e para os usuários de nossos serviços que é a população das duas cidades.

    1. Edimario lutiano soares dos santos disse:

      A CSTT emitiu nota afirmando que também tem realizado fiscalizações diárias para coibir o transporte clandestino, e que uma campanha foi realizada nas redes sociais e nas rádios orientando as pessoas a como identificar o mototaxista legalizado.

      👆Sobre esse comentário 👆
      Infelizmente a situação é outra por que a CSTT só faz desfilar nas ruas dos bairros por que no resistêncial brisa da serra os cara sai na frente da viatura da CSTT com passageiros e eles nada fazem por que isso já aconteu. Sobre a campanha de orientação da população infelizmente muitos não colabora por que prefere pegar o clandestino de que um legalizado ao lado.

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