Em sua passagem por Brasília (DF) durante esta semana, o prefeito de Petrolina Miguel Coelho reuniu-se com o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, para discutir as obras de saneamento, que deveriam estar em execução na bacia do Dom Avelar. O gestor municipal solicitou que os recursos, em torno de R$ 38 milhões, sejam transferidos para a Prefeitura de Petrolina realizar o trabalho que a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) decidiu não fazer.
Segundo Miguel, o financiamento federal está liberado desde o início deste ano, mas a empresa optou por deixar o dinheiro parado por questões políticas. Diante desse cenário, o prefeito decidiu solicitar formalmente ao Ministério das Cidades para realocar os recursos à prefeitura, que tocaroa as obras aguardadas por milhares de moradores que convivem com esgoto a céu aberto.
Miguel garante que existe amparo legal para reivindicar os investimentos e disse estar confiante no posicionamento de Baldy. “A gente percebe a inércia da Compesa em resolver o problema do Dom Avelar, do São Jorge, Antonio Cassimiro, Mandacaru dentre tantos outros bairros. Por isso, solicitei pessoalmente ao governo federal para que a prefeitura possa contrair esse empréstimo e não precisemos mais depender da Compesa, e sim fazer essa obra tão esperada pelos petrolinenses”, explicou o prefeito.
De 38 milhões investe-se uns 15 no máximo
Mais um capítulo da novela prefeitura x Compesa, onde só quem perde é a população. Infelizmente não é só a Compesa que está “segurando” recursos já liberados para investir em Petrolina; o governo estadual também está apropriando-se dos recursos para a construção da Escola Técnica estadual na nossa cidade, já liberados pelo Ministério da Educação e depositados na conta do Estado. É uma artimanha contábil utilizada pelo governador para se beneficiar dos rendimentos desse depósito. Ao que parece o discurso de democracia por parte do chefe do executivo estadual está apenas no campo da ficção. Isso porque ele foi o mais votado na nossa cidade! Imagine se não fosse! Estamos a mercê mesmo! Sugiro ao prefeito que se atenha ao cenário nacional, pois é do governo federal que há possibilidade de vinda de recursos pra nossa cidade, como sempre foi.
Na campanha de 2016 ele falou que agora ia ser resolvido por que prefeitura e Compesa ia andar de lado a lado não aconteceu agora que saí e empurrar para o governo federal