André Mendonça tomou posse nesta quinta-feira (16) como o mais recente ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A cerimônia foi realizada por volta das 16h, durou 15 minutos, e contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL), do vice Hamilton Mourão e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Mendonça chegou ao Supremo por volta das 15h40 acompanhado da esposa. Ao todo, o ministro contou com 60 convidados, que precisaram apresentar comprovante de vacinação ou um teste negativo de Covid-19. Como é praxe, a cerimônia foi aberta pelo presidente do STF, ministro Luiz Fux. O hino nacional foi reproduzido e Mendonça foi conduzido ao plenário pelos ministros Ricardo Lewandowski e Nunes Marques.
A tradição estabelece que o novato é levado à Corte pelo decano do tribunal e pelo ministro mais novo. Como Gilmar Mendes está no exterior, o papel coube a Lewandowski. Outra ministra ausente na cerimônia é Cármen Lúcia.
Mendonça leu o seguinte juramente ao assumir o cargo: “Prometo bem e fielmente cumprir os deveres de ministro do Supremo Tribunal Federal, em conformidade com a Constituição e as leis da República”. O termo de posse foi assinado por Mendonça e Fux. Mendonça assume a cadeira deixada por Marco Aurélio, que se aposentou em 12 de julho ao completar 75 anos. Foi indicado para a vaga pelo presidente Jair Bolsonaro, mas enfrentou um longo caminho até a sabatina. Por resistência do presidente da CCJ do Senado, Davi Alcolumbre, o ex-AGU esperou 141 dias. Foi aprovado pelos senadores por 47 votos a 32.
Promessa de Bolsonaro
O ministro é o segundo indicado do presidente à Corte e foi o representante “terrivelmente evangélico” prometido por Bolsonaro desde a campanha presidencial. Os evangélicos são uma importante base eleitoral de Bolsonaro, que vai disputar a reeleição em 2022. Como mostrou o Poder360, as declarações de Mendonça ao Senado serão testadas nos julgamentos do STF. O ministro herdará o acervo de Marco Aurélio e o principal caso político será o recurso do Patriota contra o acórdão do STF, que proibiu a chamada prisão em 2ª instância.
O entendimento já foi discutido 3 vezes no STF e permitiu a prisão do ex-presidente Lula em 2018 e sua soltura, em 2019. Atualmente, o tribunal proíbe a execução de pena antes do esgotamento de todos os recursos da condenação. (Fonte: Poder360)
Ué! não que eu seja contra a prisão dos responsáveis pelas mortes na buate Kiss no Rio GrANDE DO sUL, MAS E AÍ, NÃO FOI EM 1ª instância?