Depois de ser demitida do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador em Petrolina (Cerest), a ex-coordenadora da entidade, Maria do Carmo, a ‘Carminha’, decidiu soltar o verbo e apontar supostas irregularidades no Centro.

Em entrevista ao Blog, Carminha afirma que teria sido “perseguida”  por membros do Conselho Gestor de Saúde e que sua saída teria sido motivada após ela se manifestar contra supostas arbitrariedades.

“Eu me senti perseguida pelo conselho gestor de saúde, que me levou ao Ministério Público. Houve um desgaste muito grande. Espero agora que o Ministério Público me dê uma resposta sobre esta resolução que cria o Conselho Gestor de Saúde. Este conselho já teve até três pessoas de uma mesma família, quando na verdade ele deve ser composto por oito pessoas. O conselho gestor estava dentro do Cerest me perseguindo, me processando tirando a minha autoridade enquanto coordenadora”, denuncia.

A ex-coordenadora também reclama da falta de atenção e diz que sua demissão nem mesmo foi comuninicada de forma oficial. “Eu fiquei sabendo de minha demissão por boca de terceiros. Depois que fiquei sabendo pelos outros foi que a secretária mandou me chamar”, conta.

Supostas irregularidades

A ex-coordenadora aponta, ainda, várias irregularidades que – segundo ela – vinham sendo praticadas no conselho antes de sua chegada. “Quando eu chequei ao Cerest havia várias irregularidades que foram sanadas. Encontrei, por exemplo, médico fazendo exames admissionais particulares dentro do Cerest e isto não pode. É proibido”, denunciou. A reportagem ainda não conseguiu localizar um representante do Cerest para falar sobre o assunto, mas continuará tentando.