A Secretaria de Cultura de Araripina (PE), no Sertão do Araripe, realizou, ontem (7), a segunda escuta pública para discutir a aplicação dos recursos destinados aos artistas por meio da Lei Paulo Gustavo. O evento, conduzido pelo secretário de Cultura, Sebastião Dias, teve lugar no auditório do Sebrae e contou com a participação do agente cultural Marcos Santana, representante da consultoria M.A.S Empreendimentos Culturais, que ministrou uma palestra sobre a legislação.
A Lei Paulo Gustavo representa o maior investimento direto no setor cultural já realizado no Brasil, com um montante aproximado de R$ 3,8 bilhões destinados a projetos e ações culturais em todo o país. Os artistas e agentes culturais terão acesso a esses recursos por meio de editais, chamadas públicas, prêmios, aquisição de bens e serviços, além de outras formas simplificadas de seleção pública.
De acordo com a prefeitura, o objetivo da escuta pública foi desenvolver um plano de ação para o município de Araripina, visando a aproveitar ao máximo os recursos disponibilizados pelo Governo Federal. Durante o evento, Marcos Santana compartilhou seu conhecimento sobre a Lei Paulo Gustavo, esclarecendo dúvidas e fornecendo orientações para os presentes.
Impulso cultural
A expectativa é que, em breve, os recursos da Lei Paulo Gustavo estejam disponíveis para os artistas locais. A prefeitura avalia que essa iniciativa trará um impulso significativo ao setor cultural da região, permitindo o financiamento de projetos, a realização de eventos culturais e a promoção de diversas atividades artísticas.
Segundo o secretário Sebastião Dias, o investimento proporcionado pela Lei Paulo Gustavo é uma grande oportunidade para impulsionar a economia criativa de Araripina, valorizando e fortalecendo o trabalho dos artistas locais. “Esses recursos vão permitir a ampliação do acesso à cultura e o enriquecimento do cenário artístico do nosso município. A Secretaria de Cultura continuará trabalhando em conjunto com os artistas e agentes culturais locais, garantindo transparência e eficiência na distribuição dos recursos. A próxima etapa será a elaboração de editais e chamadas públicas, que permitirão a seleção dos projetos mais relevantes para receber o financiamento”, finalizou.