Neste artigo, o leitor Pedro Lima Neto (foto) elenca seus argumentos pelos quais defende o processo de privatização da Eletrobras.
Confiram:
Por muitos anos no Brasil, tivemos uma mentalidade estadista, o tema “Desestatização” traz uma nova ideia de autonomia da sociedade e menor intervenção do Estado na economia, em um momento que se faz necessário uma mudança nesse sentido, sobretudo de diminuição de carga tributária, deixando assim mais poder de consumo no bolso do cidadão e das empresas, para que possam gerar novos investimentos. Caso nosso país busque o rumo da desestatização, poderemos ganhar potencial produtivo, com a operação da economia privada.
Alguns fatores motivam esse processo, como a redução da dívida pública, e retomada de investimentos. O problema da Eletrobras pode ser de execução, não de diagnósticos. E quais os motivos de não desestatizar uma empresa que estava à beira da insolvência, com uma dívida oito vezes a sua geração de caixa, que tem sete distribuidoras que lhe sugam dois bilhões de reais por ano em prejuízos? Altos custos, dívidas fora do controle. Assolada por anos de má gestão, que levaram a empresa a um descontrole operacional que acumularam prejuízos de 31 bilhões de reais no período 2012-2015.
Dessa forma, cadê o oxigênio do maior Grupo em energia da América Latina para crescer e se desenvolver? Como ter uma gestão equilibrada, em uma empresa que tem 178 sociedades de Propósito Específico (SPEs), criadas na administração passada e que atuam de forma desarmônica da sua controladora. A Amazonas Energia, uma subsidiária, por exemplo, tem uma dívida de sete bilhões de reais com a Petrobras. Outras subsidiárias como Chesf, Eletronorte, Furnas, outro dia em um leilão de energia entraram competindo entre si, ou seja, não existe coordenação.
A energia constitui um recurso estratégico para as nações. Dela depende o bom funcionamento da indústria e da economia, além de permitir a agilidade das comunicações, a mobilidade através do território, a melhor qualidade de vida e, em última instância, o desenvolvimento da nação (GOLDEMBERG,1998). Ou seja, também a importância desse processo para o crescimento e desenvolvimento econômico, o que pode significar melhora de serviços e mais eficiência.
Vender ativos (em especial os que não dão retorno, é uma saída para o governo fazer caixa) nesse momento, devemos pensar o Brasil como uma empresa, que precisa fechar seu balanço. Em cenário de crise econômica, de dificuldades em controlar as contas públicas, o governo pode arrecadar entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões com a operação, que ajudarão a conter o déficit nas contas públicas em 2018, fator importante para ingressarmos na rota da recuperação e crescimento econômico.
Com o controle privado a Eletrobras pode ser mais lucrativa, eficiente, gerar mais emprego e renda e melhoria nos serviços ofertados. Isso sem falar na arrecadação por parte do Estado, restando-lhe então aplicar essas receitas em suas principais atribuições como a área de saúde, segurança, educação e regulação. Esse pode ser o caminho para tornar o estado mais eficiente e mais leve.
Evidentemente que a situação das contas públicas requer outras medidas como cortes de gastos, por exemplo. Porém, essa é sem dúvida necessária para salvarmos uma importante companhia, de um setor primordial para o crescimento do país, que é o de infraestrutura, e segurar o déficit púbico. Um país com gestão fiscal ruim sofre a descrença de investidores. Mais um passo precisa ser dado para a diminuição do déficit, o não agravamento da crise e a recuperação econômica.
Pedro P.Lima Neto/Administrador de Empresas e Empresário
Lamento, mais você não é economista nem especialista na área para opinar com autoridade. Se lesse jornais de grande circulação, saberia que não é bem isso que autoridades no assunto dizem. De início, não se trata de desestatização, até porque a ELETROBRAS não passará integralmente para a iniciativa privada. O que o governo está fazendo ( e não Fernando Filho, pois a iniciativa não é dele), é tão somente dispondo de parte de suas ações, cujo objetivo é pagar dívidas da própria empresa e, mesmo assim, ainda ficará deficitária. Melhor dizendo, ainda que na linguagem popular, está fazendo o que geralmente faz o pai de família endividado: vende alguns de seus bens para quita débitos, de forma que nem de longe a ELETROBRAS está sendo vendida para fazer caixa. O problema da ELETROBRAS é o mesmo dos CORREIOS, da PETROBRAS e outras autarquias ou empresas públicas que são loteadas para fins de roubalheira, corrupção e levantamento/desvio de dinheiro para caixa dois. Essa é a verdade.
Realmente o comentário do Pedro Lima é infeliz. As desestatizaçoes devem ocorrer, tornando o Estado mais leve. Mas, o que não deve ser feito é abrir-se mão de empresas públicas de atividades estratégicas para o país. Energia elétrica, minérios, metais preciosos etc, são exemplos do que não deve passado pra iniciativa privada. A exemplo, a Vale do Rio Doce, que um anos após sua “venda” apresentou lucros estratosféricos.
Caro Audísio, o Brasil possui uma das tarifas de energia mais caras do mundo, 6ª para a indústria e 14ª para as residências, mesmo tendo uma das maiores matrizes energéticas existentes. A oferta é baixa por que não há investimentos, e sabe por que não há investimentos? Por que o setor é monopolizado por estatais e empresas privadas operando sob reserva de mercado, através do sistema de concessões. O setor é altamente controlado pelo governo, e sem concorrência livre não há formação de preços, nem eficiência produtiva. Por isso não basta apenas privatizar, tem que retirar o estado do jogo, concorrência livre, nada de reservas de mercado e demais regulamentações.
Como pode tecer um comentário desse se não sabe os custos realmente envolvidos? Você sabe por quanto a chesf vende a energia? Vende por R$29,00/MWH. Sabe por quanto uma empresa privada vende? Vende por R$160,00. Estude melhor os custos envolvidos e ppormenores das empresa amigo. Aí vc vai ver que isso tudo que vc escreveu é utópico. É conversa fiada.
As vezes falam sem propriedade do assunto. Em um comentário do Fernando Filho, meses antes sobre a privatização da CHESF, o mesmo disse que não queria privatização e sim o fortalecimento da empresa, pois a mesma opera com tarifas muito abaixo do mercado, desta forma tomando prejuízo. Agora privatizando as tarifas vão diminuir como, o grupo que comprar vai comprar por caridade apenas sem querer lucro nenhum por isso. Lamento informar que as notícias amplamente divulgadas sobre a baixa da tarifa proporcionada pela privatização é uma grande mentira para apenas atrai a opinião pública para eles.
SE PRIVATIZAR QUEM VAI PAGAR A CONTA É A POPULAÇÃO.
Você sabia que quem assegura os menores preços de MW gerado são as empresas públicas?
Está defendendo seu cargo no Detran, kkkkkk
Só precisa dizer que o leitor é cargo de indicação do ministro, como vai dizer outra coisa ?
A discussão é ampla, tem argumento pra todo gosto, sendo assim, cada um no seu quadrado.
Propriedade mesmo só economista com engenheiro do setor para opinar.
Escreveu sem conhecimento. Lamentável!
Por que os empresários que querem comprar a Eletrobrás, com dinheiro do BNDES, não constroem suas próprias usinas com o seu próprio dinheiro ou tomam empréstimos com os mesmos juros a que são submetidos os cidadãos comuns e os outros empresários que não são amigos dos REIS ? O problema das empresas públicas e do Brasil são os POLÍTICOS que só pensam em eleição e nada mais e em enriquecer à custa dos altos impostos cobrados neste país que está indo à merda e ninguém faz nada.
Fez uma pesquisa em sites sensacionalistas e emite opinião altamente tendenciosa para defender os seus chegados!
A ELETROBRAS controla subsidiárias altamente competentes, a exemplo da Chesf a qual posso falar com propriedade! Criaram-se um hábito de rotular funcionários públicos como preguiçosos e ineficientes, não é o que vemos nas empresas energéticas como a Chesf! Aqui se trabalha duro e de forma especializada para produzir e distribuir a energia que o país consome! A Chesf sempre foi uma empresa superavitaria, de 2003 a 2014, bateu recordes sucessivos de lucros, sustentou praticamente sozinha todo o grupo. Após a edição da medida provisória 579, que teve como intenção tentar baixar os preços da energia, mas que não deu certo devido à grande seca que assola o nordeste, colocou a empresa em grande dificuldade para honrar seus investimentos contratados anteriormente no período de lucros bilionários, pois hoje recebe apenas para pagar os custos de operação e manutenção. Venho a concordar que a empresa deveria se desfazer de algumas SPEs, para se adequar à sua nova realidade, mas jamais se desfazer de seus ativos principais, pois após esses períodos turbolentos hoje a empresa já se adequou, já retorna a dar lucro! A Chesf divulgou lucro de mais de 300 milhões no terceiro trimestre! O governo deve a Chesf 6 bilhões de reais em indenização pela amortização antecipada dos ativos, e somados às outras empresas do grupo Eletrobras o governo deve 40 bilhões! O POVO passou 40 anos pagando por essas empresas, agora que conseguiu pagar e deveria usufruir do seu patrimônio, vêm uma quadrilha querer entregar o bem público a um capital estrangeiro, tirando a autonomia energética do país e ainda de graça?! Faça-me o favor! 20 bilhões é o que vale a usina hidroelétrica de Xingo! E as outras 47 usinas saem de graça? E todo o investimento nas usinas eólicas que teem sustentado todo o nordeste com essa escassez de água, sai de brinde? Não me venha com esse discurso leigo de que uma empresa privada vai gerir melhor, ou como disse o sinico do ministro, que seria melhor para os funcionários! A Chesf pública, tem uma missão muito maior do que dar lucro, ela é indutora do desenvolvimento e da qualidade de vida! A Eletrobras além de valorizar os seus funcionários, garante energia acessível à população carente e de difícil acesso, como no sertão ou nas regiões inóspitas do norte do país, onde uma empresa que só visa o lucro, jamais investiria! Hoje a Chesf vende sua energia por R$ 30,00 o MWh, como o governo quer fazer, esse preço vai passar automaticamente para o preço de mercado que hoje é de R$ 200,00 o MWh, quem você acha que vai pagar essa diferença? É lógico que vai ser o POVO, logo de cara a energia vai subir no mínimo 6 vezes mais! A população está preparada para pagar essa conta? Por isso cidadão, concordo que o país precise desestatizar algumas empresas, mas certamente não é a 6a maior empresa do país, não é uma empresa que por mais que possa ter uma diretoria política, mas que têm funcionários altamente capacitados e que faz essa empresa dar lucro e muito lucro, que têm um papel preponderante para a autonomia industrial do país e soberania nacional! Não! Não é entregando nossa energia para os estrangeiros e tentar tampar um rombo recorde na dívida pública! Pois o dinheiro todos nós sabemos pra onde vai! A segunda denúncia de Temer já está aí! Quantos milhões mais ele vai gastar para tentar se manter no cargo? Chega de roubalheira! O cidadão consciente vai defender o seu patrimônio, vai ser contra esse crime de Lesa Pátria, que tenta vender uma empresa que vale 370bi por 10bi! Crime! E cometido por um governo golpista afundado em escândalos de roubos e corrupção!
O cara nem da área é e vem repetir as palavras do seu padrinho político. não merece ampliar o debate.
O colega Pedro, que esboçou o texto acima, conhece muito pouco o papel da Eletrobrás para a sociedade.
Se defendesse uma reestruturação, não diria nada, pois o que mancha a imagem das empresas públicas, É A POLITICAGEM QUE É FEITA COM CABIDES DE EMPREGO, seja qual for o governo. Se isso não existisse, com certeza as empresas seriam mais rentáveis do que já são.
Outro ponto: se a tarifa de energia é cara, poxa, quem regula é a Aneel, que estabelece o valor que amortiza os ativos da geração e transmissão. Privatizar a Aneel seria a solução? Não!
O problema do Brasil, é somente a politicagem, que agora que não tá vendo brechas para usurpar o bem público, quer vendê-lo; o valor pelo qual querem DESNACIONALIZAR a Eletrobrás, é ínfimo se analisar o valor de mercado e o potencial dessa empresa, e com certeza não cobre os rombos dos cofres públicos.
Lamentável é ter um mero administrador de empresas, que nada entende de Energia ou Petróleo, como ministro de Estado, e para nossa vergonha, conterrâneo dessa terra.
Se a Eletrobrás for vendida, uma empresa privada, provavelmente estrangeira essa controlará o nosso Rio São Francisco, deixará de ter o papel social que a Chesf, por exemplo tem para com a população ribeirinha; nossas contas de luz perderão subsídios e com certeza aumentarão, se vossa pessoa lesse mais, estivesse atento à questão como um todo, saberia que energia elétrica, nos países desenvolvidos e em desenvolvimento é tratada como bem estratégico, e que maior parte do controle dessa é estatal. Aí você quer mostrar, com meras palavras que o país vai avançar abrindo mão do controle da energia, então você deve ter nascido ontem, ou é burguês filho de empresário, ou tá subestimando a capacidade intelectual de quem lê esse blog.
Me poupe. Se você realmente confia nesse método de quitar a dívida da união, venda sua casa para morar de aluguel, venda seu transporte e ande de ônibus, e pegue todo esse dinheiro e entregue ao governo, assim ele fará boa gestão do seu patrimônio. Confie e chegará lá.
Grande abraço.
Lamentável as informações desse artigo.
Só quem conhece de perto a vida do setor elétrico brasileiro, trabalhando ou se informando, pode expressar opinião mais confiável, sem nenhuma tendência política e ideológica.
Grandes homens e mulheres profissionais se aprimoram e especializam para manter essa grande empresa, CHESF ativa, para que a população não sinta as consequências da falta de energia elétrica em suas residências, hospital, industriais e comércio.
Tudo isso será jogado pelo ralo com a privatização.
SE PRIVATIZAR QUEM VAI PAGAR A CONTA É A POPULAÇÃO.
Caro Pedro, percebe-se que seu conhecimento acerca do assunto é bastante reduzido. Uma avaliação rasteira, sem nenhum embasamento teórico que apenas repete recortes de outras argumentações tão superficiais quanto.
Induzi pelo seu texto que não adiantaria entrar em detalhes na questão técnica (para isso os maiores especialistas do setor já emitiram suas opiniões; você deveria lê-las antes de se expor dessa forma). Vou te contar um “segredo”: a Eletrobras tornou-se deficitária somente após a cotização de algumas usinas e também porque houve atraso no repasse do montante devido à antecipação da renovação das concessões. Vou tornar mais fácil para você: a descotização, de forma justa, objetivava a redução do impacto da geração no custo final da energia elétrica. Isso porque as hidrelétricas em questão JÁ TIVERAM SEU INVESTIMENTO AMORTIZADO. E isso, consequentemente, reduziu o caixa da Eletrobras. O que se propõe agora é AUMENTAR o valor do MW gerado para tornar a aquisição mais atrativa para a “economia privada”. Ou seja, as usinas SERIAM NOVAMENTE PAGAS PELO POVO. Me desculpe, mas não tenho a mesma capacidade que Vossa Senhoria para enxergar como vantajoso pagar duas vezes (ou mais) a mesma coisa. Tudo embutido na conta de luz do mês.
A Eletrobras acumulou resultados ruins após 2012, mas os últimos balanços foram positivos. Demonstrando sua capacidade de recuperação e adaptabilidade. SEM REPASSAR ESSA CONTA AO POVO!
Só mais uma coisa: energia elétrica é uma questão estratégica e de soberania nacional, mesmo em países modelos de mercados abertos como Estados Unidos da América e Alemanha, são tratados dessa forma.
Então o jornal publica algo de um indicado diretamente pelo ministro e nem cita? Que vergonha… Opinião nao isenta e conflito de interesses, totalmente nitido
Artigo altamente sem noção e tendencioso, vamos provar, já que o leitor desavisado autor do artigo não tem base adequada para citar o que profere:
A Chesf tem para receber nos próximos anos, junto com as outras subsidiárias da Eletrobras quase 30bi da indenização proveniente da MP 579, a grande pergunta agora é, como se vende o controle acionário de uma empresa por 20bi, se ela tem 30 a receber??? Me explica aí leitor desavisado!!! Sem contar que já foram investidos quase 400bi, e esse seria o valor aproximado desse ativo, como conceber que se passe o controle por 20… É claro que o Brasil está sendo entregue, isso é uma vergonha, alguém vir aqui, mandado é lógico, proferir concordância a um absurdo desses.
Lamentável este tipo de opinião.
Como pode querer vender uma empresa por 5% do seu valor e com recebíveis maiores que o valor venal?
Sr Pedro Lima!
As vezes, é melhor ficar calado e deixar que as pessoas pensem que você é um imbecil, do que falar e acabar de vez com a dúvida!
O leitor está equivocado, pois entregar uma área estratégia para o setor privado é muito arriscado. Será que a ANEEL vai fiscalizar corretamente essa outorga para a nova empresa privada? Há estrutura suficiente para isso? Nem sempre privatização é sinônimo de melhoria dos serviços, é necessário repensar e colocar os pés no chão. Sou contra a privatização, sou contra a esse modelo proposto.
O Brasil é como uma empresa e precisa vender a Eletrobras para fazer caixa? Li isso mesmo? Quanta ignorância!
Resumo da ópera:
O Sr. Pedro que é Administrador de Empresas e Empresário, desconhece totalmente o setor energético nacional, e precisa estudar muito para tecer um comentário (imaginem um artigo) ainda que superficial sobre esse tema;
O ministro primeiro diz que não vai privatizar a Chesf, ao contrário, afirma que vai fortalecê-la. Repentinamente muda de idéia e resolve torrá-la junto com as outras. Isso me faz pensar que o ministro está perdido e apenas segue as diretrizes do governo golpista do fora temer;
Quem for comprar não vai entrar com 1 real do seu bolso. Vai pegar um empréstimo com uma carência a perder de vista no BNDES;
O governo do temeroso quer se livrar da obrigação de pagar a indenização de 30 bi para a Chesf e para isso quer acabar com a empresa, ficando desobrigado desse pagamento;
E a nós, o povo, restará uma energia elétrica muito mais cara do que pagamos hoje, por tudo que já foi explicado nos comentários anteriores.
Deus proteja as pessoas de bem desse país, porque o que está por vir, vindo desse governo cheio de corruptos, não é nada bom para a sua majestade o povo, parafraseando a Ministra Carmen Lúcia, presidente do STF.