Neste artigo, o pastor Teobaldo Pedro de Jesus clama aos governantes, nas três esferas do país, medidas urgentes de proteção e valorização dos professores, passando por investimentos numa nova política educacional, a fim de que tragédias como a da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, não se repitam.
Confiram a íntegra do artigo:
Agressão de aluno é só a ponta de um gigantesco iceberg nas Escolas e o MEC precisa reagir!
Acerca da tragédia de São Paulo, com o assassinato da Professora Elisabeth Tenreiro, ainda com dor no coração e com a identificação emocional com a dor, extensiva a toda a classe, eu reafirmo que professor não tem que ser herói. Eles precisam é ser protegidos, valorizados e respeitados, em todas as instâncias. Públicas e privadas. E isso por todos nós!
O Brasil acordou muito triste e pesaroso. Esta tragédia revela dentro de si outras que existem embutidas nela. Elas vão desde o descuido no lar, à camuflagem e minimização dos riscos com o não cuidado da saúde mental, a ausência de recursos suficientes para podermos ter os psicólogos nas escolas e a relativização dos sinais de violência, agressão e do desrespeito em nossas escolas para com mestres e funcionários.
Ações precisam ser tomadas, e urgentemente, antes que novas tragédias aconteçam diante de todos nós, observadores inertes e impotentes, diante do avanço do mal nas instituições do saber. Com a Palavra o MEC e todos os demais órgãos de orçamento.
Municípios sozinhos não darão conta de tamanha revolução. A União deve pôr isso no topo da sua lista, operando com boas parcerias entre eles e com os Estados, estabelecendo assim nova abordagem em sua política educacional com a presença de profissionais de saúde mental. E tal investimento fará melhorar a qualidade relacional e garantirá vidas salvas, no ambiente escolar e fora dele. É só pensar neles!
Teobaldo Pedro de Jesus/Pastor, psicanalista, filósofo e educador
Concordo, mas acho que vale lembrar de uma música bem antiga que diz em seus primeiros versos:
“Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas, nas mãos que sabem ser generosas…”
Parafraseando e analisando sob o ponto de vista político eu diria que ‘fica sempre um pouco de pólvora nas mãos que oferecem armas…’
Três problemas perturbam o ser humano. O familiar, a saúde e o econômico-financeiro. Difícil solução para um Estado quase sempre ausente e omisso. Atitudes que levam a destruição da família, inclusive da espiritualidade não faltam. A família educa e a escola ensina. O que esperar diante disso?
a fim de que tragédias como a da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, se repitam. ??? Acho que houve um equívoco
Tudo isso é o resultado da destruição da família. Infelizmente a malandragem tomou de conta das escolas. Filhos mal-criados, de pais sem autoridade, que pensa que escola conserta malandro que não quer estudar, que tumultuar. Quem sofre são os professores e os alunos que ainda querem aprender, uma minoria.