Em Afogados da Ingazeira (PE), Sertão do Pajeú, reclamações contra a agência da Caixa Econômica Federal são semelhantes com o que ocorre em Petrolina. Por lá, o leitor Pedro Araújo demonstrou total insatisfação com o que considera “descaso” da agência e fez seu desabafo ao Blog.
Confiram:
Ambiente superlotado, com o ar-condicionado funcionando de forma precária e sem dinheiro nos terminais eletrônicos é o mínimo que a Caixa Econômica oferece aos clientes, no seu dia-a-dia em Afogados da Ingazeira. Final de mês é sabido por todos que os funcionários da ativa, aposentados e pensionistas do município de Afogados da Ingazeira recebem seus vencimentos. Sem contar nós, beneficiários dos programas sociais do governo federal.
Sabendo disso, a gerência executiva daquela agência não se programa para abastecer com antecedência os caixas com dinheiro para que os seus clientes passem o mínimo tempo de espera nas filas, saquem seus “trocados” e partam para seus outros afazeres. Isso está longe de acontecer.
Na sexta-feira (30/11), mais uma vez um aglomerado de pessoas amontoadas dentro da agência para sacar seu dinheiro, e o que acontece constantemente voltou a acontecer: não tinha dinheiro nos terminais, um calor infernal e uma estagiária, que vale salientar, dando “gritos” em aposentados, em senhoras e mães com bebês nos braços, dando a promessa que o dinheiro estaria disponibilizado depois das 11h.
Um carro forte chega com o dinheiro às 11h, em pleno horário de expediente, com aquele “monte” de gente esperando, “talvez até por uma bala perdida”, porque é só o que pode acontecer, para abastecer a agência de dinheiro. Quando vieram conferir, colocar o dinheiro nas gavetas das máquinas já passava do meio-dia. Um absurdo a falta de respeito para com aqueles idosos, mães com crianças de colo, e os aposentados, que não têm culpa do município vender a folha salarial para um banco que tem fama em todo Brasil de servir mal aos seus clientes.
A gerência deveria, também, fazer ou mandar fazer uma reciclagem na atendente que fica à frente dos caixas. Ela está ali para atender bem aos clientes, e não com patadas, como foi vista nessa sexta-feira, pois é com o dinheiro deles que se paga os funcionários da agência. Ou fingem não saber disso?
A Câmara de Vereadores aprovou uma lei em que as pessoas não podem passar mais que 30 minutos em fila de espera em bancos, mas essa nunca foi cumprida. Afinal o Ministério Público de nossa cidade não prioriza esse meio de fiscalização. No momento o MPPE em Afogados está priorizando a Adutora do Pajeú, não se sabe por qual intuito, e outras fiscalizações que não estão à luz do dia da população. Ficando assim, manda quem pode (os bancos), ao inferno os que nada têm a oferecer (que são os menos afortunados).
Pedro Araújo/Leitor