Em uma carta aberta, o leitor Mário Gomes fala sobre Juazeiro (BA) e a “visão pequena” dos moradores da principal cidade do norte da Bahia.
Acompanhem:
CARTA ABERTA A JUAZEIRO II
“Se o presente critica o passado, não há muita esperança para o futuro”.
COMO PENSAMOS PEQUENO!
Estou mais que consciente do efeito do provérbio acima. Até porque faço parte da comunidade Juazeirense, juntamente às famílias, aos profissionais, estudantes e professores, profissionais liberais, artistas, sindicatos, políticos, autoridades civis, militares, executivo, legislativo e judiciário.
Está devidamente registrado, principalmente no Diário da Região, as vezes que defendi Juazeiro. Hoje, diante da evolução das comunicações, faço ainda no Diário, acrescentando os novos meios, como Redes Sociais. Aliás, há quem diga que elas hoje, valem mais que a imprensa falada escrita e televisada. Afirmam: esse novo meio, mente como os outros, aumenta como os outros, diminui como os outros, manipulam como os outros, mas não esconde como os outros. Se eu escondo o outro divulga. Se o outro esconde eu divulgo.
O que vou relatar aqui, sem sombra de dúvidas, terá aprovação, desaprovação e ainda os neutros.
Quero tratar da nossa estima. Como acontece comigo e com você, às vezes alta, às vezes baixa. Na minha visão, Juazeiro passa por um momento muito delicado. Sua maré está baixa e estagnada. Há quem ache até, em nível preocupante. Podendo-se dizer ainda, que estamos com a síndrome do derrotismo, do pensar pequeno. De fazer o mínimo e de encolher o máximo.
Juazeiro da Bahia, segundo um folheto produzido por um pesquisador, dentro das curiosidades, em cidades do Brasil, consta que ela tem o maior número de artistas por metro quadrado. Cantores, compositores, escultores, pintores, produtores musicais, jogadores de futebol, judocas, atletas de maratonas, nadadores, etc. Motivo de Orgulho! Por que pensamos tão pequeno? Por que aqui tudo chega com atraso? Por que fazemos e escolhemos o menor, o menos importante. Por que parte do nosso povo é tão apático, embora tão hospitaleiro?? Por que nós costumamos desvalorizar o bom e apoiar algumas iniquidades? Por que o nosso Legislativo hoje é tão morno? Se o próprio Evangelho diz que ou quente ou frio, o morno será vomitado? Por que não temos mais os debates de ideias? Em todos os parlamentos deveremos ter a situação e a oposição. Os parlamentares nunca devem ser totalmente amansados ou totalmente rebeldes.
COMO PENSAMOS PEQUENO!
Em conversa com uma amiga, sobre as coisas de Juazeiro, fiquei estarrecido. Dizia ela: “tenho ódio de João Gilberto. – Por quê? – Porque ele não dá bola para Juazeiro. – Minha amiga, João Gilberto é cidadão do Mundo, orgulhemo-nos disso!
COMO PENSAMOS PEQUENO!
Construímos uma UPA tão pequena, que mesmo depois da reforma, cabe dentro da UPA de Petrolina.
COMO PENSAMOS PEQUENO!
Na duplicação da Ponte Presidente Dutra, tudo foi realizado do lado de lá. Em Juazeiro, ZERO. Depois de inaugurada a ponte “picolé”, toda essência em Petrolina e o “palito” em Juazeiro, vieram as brigas políticas… Para solução: construir rampas. Ai estão elas, estreitas e íngremes. Sujeitas a acidentes. Clamamos por nossas forças políticas estaduais.
COMO PENSAMOS PEQUENO!
Há mais de 8 anos, foi iniciada a construção do Anel Viário, até agora emperrado. Restou-nos a propaganda e a promessa.
COMO PENSAMOS PEQUENO!
Há quem diga que a Prefeitura de Petrolina tem aproximadamente 300 cargos de confiança: a de Juazeiro, aproxima-se de 900. Há quem diga ainda que na Prefeitura de Petrolina atuam entre 05 e 06 advogados; na de Juazeiro temos + que 20. E mais: na cidade de Petrolina, os cargos de 1º e 2º escalão, são ocupados pelos filhos ou residentes ali; em Juazeiro, são ocupados, na sua grande maioria, por aliados ou importados. Ai me vem a lembrança forte do Prefeito Jorge Khoury. Em novembro do ano 1982, esteve em nossa casa para convidar Graciosa para ocupar o cargo de Coordenadora de Educação, cargo hoje correspondente a Secretária. Dissemos – lhe: Jorge nós não votamos em você. Resposta: “Não estou aqui a procura de votos. Minha equipe será formada com base na competência e não na eleição, claro, se possível juntaremos o útil ao agradável. Preciso da professora para me ajudar. A eleição passou, agora é trabalho.
COMO PENSAMOS PEQUENO.
Existe um provérbio popular, muito indicado para Juazeiro, hoje: “Pensando na morte da bezerra” – lembrado pelo brasileiro para se referir aos que vivem no “mundo da lua”, distraídos, alheios ao que se passa. Distante da realidade moderna; das comunicações rápidas; do pensar grande; do fazer sem discriminar; do realizar para depois propagar; do avanço da nova sociedade.
ACORDA JUAZEIRO.
Vamos levantar a auto-estima de Juazeiro!
… Até mais vê. Estaremos de volta.
Mário Gomes/Juazeirense
Belissimo texto. Isso, podemos estender para o Brasil inteiro. Somos um povo muito acomodado precisamos acordar e reagir
Senhor Mario Gomes, seu complexo assusta. Tomara que não seja contagioso.
Juazeiro precisa de guerreiros para recuperar o tempo perdido.
Está clara uma profunda dor de cotovelo em seu texto. Ressignifique-se! Cure-se da doença!
Juazeiro ainda é uma cidade com muitos problemas, mas não se pode negar a evolução nos últimos anos.
Não se envolva em política, pois está claro que o senhor pouco sabe. Esse Jorge Khoury que o senhor fala é o mesmo que construiu bairros com ruelas que nem um carro passa.
Se preste a um texto mais qualificado e menos rancoroso. Se quer ajudar Juazeiro, o senhor está errando feio.
evolução! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk evolução das TAXAS, IMPOSTOS, FALTA DE UTI NEONATAL, DESCALABRO NA SAÚDE, BAIRROS ABANDONADOS, FALTA DE TRANSPARENCIA PÚBLICA, NEPOTISMO , MURIÇOCA, CANAL ABERTO, PROMESSA FURADA DE ANEL VIÁRIO, LOJAS DO COMERCIO FECHANDO AOS MONTES, isso sim!!!
12 ANOS DE GOVERNO PRA MUITA PROPAGANDA E POUCO RETORNO PRA POPULAÇÃO!
Concordo com o autor do texto.
E vou além: um fedor dos quintos dos inferno ali próximo à subida da ponte (perto do posto de gasolina ao lado dos terminais de ônibus). Isso há 18 anos que estou aqui. Dizem que o cheiro vem de décadas!
Terrenos que não valorizam nunca! Comprei dois lotes 10 x 20 ali em frente ao ao Posto Juazeiro.
18 mil reais cada um em 2010.
Não saíram as documentações.
Foi feito um parque de vaquejada do lado e nada de sair do papel e, pior, os valores de venda persistem nos 18 mil reais!
Não tem posto de saúde decente.
Não tem ruas decentes.
O palito da ponte picolé continua com trilhos de trem! Coisa absurda!
Nem a grama que o Supermercado Assaí está tentando manter (já há alguns meses) pegou!
Que desgraça!
Falta em Juazeiro – além de políticos e politiqueiros que não queiram encher seus bolsos – um povo que queira assumir que o século 21 chegou faz tempo!
Tudo meio atrasado.
Belo texto Sr. Mário Gomes, Infelizmente o compromisso dos gestores da Nova Juazeiro, é tão somente, com a eleição do ex prefeito a Deputado Federal, por isso, estão com a prefeitura cheia de contratados e comissionados, os humilhando e os obrigando a comparecer a todos os eventos do mesmo, com a finalidade de aglumerar o máximo de pessoas a rir e aplaudir, e, a Secretária irmã do dito cujo, com a lista na mão, colocando falta em quem não comparece, para perseguição no dia seguinte. A Camara de Vereadores, não merece nem comentários, esta está toda comprometida, mas, se engana não, O POVO ESTÁ ATENTO, e saberá dar a resposta, vamos pra frente…
Esse Mário Gomes já teve uma filha como secretária de Isac. Deve tá cuspindo no prato que deixou de comer.
Interesses particulares como o dele é quem trava a coitada de Juazeiro.
Parabéns pelo texto, pelo ao menos teve a coragem de registrar seu ponto de vista .Acontece que Juazeiro as pessoas se renderam ao poder aquisitivo, se venderam por nada ou quase nada .Houve sim um pequeno avanço, mais não podemos deixar de lembrar que isso foi possível devido ao grande número de recursos que entrou nessa cidade. ACORDOS FEITOS PARA VENDER JUAZEIRO.Obras muito mau feitas , algumas inacabadas, gestão em saude ineficiente.Altas cobranças tributária, taxa disso taxa daquilo , investimento municipal zero.
Na verdade juazeiro ainda possui um grande número de iletrados político.
Conseqüência disso, é essa desordem que está aí.