Neste artigo enviado ao Blog, o empresário Adalberto Coelho, um dos filhos de dona Josepha e Seu Quelê, põe mais lenha na polêmica acerca do Matadouro de Petrolina. Segundo Adalberto, a decisão da atual gestão municipal não poderia ser mais equivocada.
Confiram:
O Matadouro de Petrolina foi um projeto integral, elaborado e aprovado por órgãos oficiais.
– Os currais foram construídos com madeira de lei e estão em perfeito estado;
– O prédio é de sólida construção civil;
– Os equipamentos foram tecnicamente especificados e atendia a todas as exigências legais, e hoje é passível de até alguma adequação;
– Aproveitamento integral de todos os subprodutos;
– O funcionamento atual não apresenta nenhuma agressão ao meio ambiente, que não fosse passível de alguma correção de menor expressão.
Faltou ao poder público municipal a responsabilidade de bem administrar este equipamento público, que a exemplo de vários outros exigem investimento, tais como limpeza pública, iluminação, sanitários, escolas, hospitais, estradas e tudo mais.
O fechamento do matadouro gerou muita mão de obra primária de desempregados, envolvendo mulheres idosas, transportadores, pecuaristas do setor bovino, caprino, ovino e suíno. A atitude é própria de quem não tem nenhuma visão econômica dos problemas rurais. Em resumo, um administrador apenas de problemas urbanos.
Em administração pública, a pior atitude é insistir no erro.
Querendo, ainda é tempo de corrigir esta malfadada decisão, que jogou na clandestinidade microempresários do setor, transformando homens simples, mais honrados, em marginais.
De resto prejudicou a qualidade da carne consumida pela população de, lembre-se ele, de 350 mil habitantes, de nível de educação, diferenciado.
Qualquer projeto imobiliário, por ventura existente, poderia e deveria ser executado em conjunto com o funcionamento do matadouro.
Matadouro em Petrolina existe desde 1940, pela visão lúcida e competente do médico e sanitarista, prefeito Dr. Pacífico da Luz, de origem piauiense.
Petrolina merece mais e melhor.
Atenciosamente,
Adalberto Coelho/Empresário
A diferença entre o abate clandestino e o que era realizado no matadouro é que este último era realizado sob a conveniência do poder público. Sou vizinho ao infame prédio e posso dizer que os urubus voaram para longe. Aonde tem urubu, tem carniça e não tem salubridade. O odor podre que se espalhava pelas comunidades vizinhas também não existe mais. O único resquício de odor é do curtume, que chega com menor intensidade, por pequenos períodos e atinge menores áreas.
Por fim, registro que não procede a informação que os equipamentos atendem as exigências legais e sanitárias e que o matadouro não agredia o meio-ambiente. Na verdade, ele continuou aberto por tantos anos por omissão da vigilância sanitária municipal, que não fiscalizava o órgão do município, do Ministério Público, que com pesos diferentes é muito rígido com as empresas e fecha os olhos para os absurdos do poder público.
Por fim, o avanço tecnológico vai tornando certas profissões ultrapassadas, assim como as antigas telefonistas e telegrafistas, a profissão de marchante tende a desaparecer, graças ao infreável avanço tecnológico. Logo, querer a volta do matadouro municipal é estacionar Petrolina no século passado, em total desacordo com normas ambientais, sanitárias e de mercado.
Dizer que um equipamento de 1940, que hoje é cercado de casas, ainda é satisfatório só pode ser doido da cabeça. Falta pedir à volta do aeroporto pro primeiro local que foi instalado.
Kkkkkkkkkkkkkkkk
Nunca prestou, parecia um lixão. Agora depois de corretamente fechado vem uma criatura dizer que é satisfatório?
Alex, Servidora Pública Comissionada e Pedrão, voltem a ler e reflitam ou não sabem interpretar um texto? Faltou aprender na escola?: O Empresário Adalberto Coelho fala que precisa fazer adequações estruturais para o matadouro funcionar bem. E que pela estrutura que se tem, não precisaria muito. Errado é o instrumento agora fechado e a população ficar a mercê da clandestinidade.