Neste artigo, o escritor e membro da Academia Juazeirense de Letras, Geraldo Dias de Andrade, faz um relato sobre a apresentação artística do cantor e compositor Maurício Dias Cordeiro, o “Mauriçola”, no último dia 28 de outubro, no espaço Varanda do Sesi Rio Vermelho, em  Salvador (BA). Segundo ele, quem assistiu ao evento pôde presenciar um “espetáculo brilhante, de voz e o violão, de poeta juazeirense”. Confiram na íntegra:

Comoveu toda a plateia que o aplaudia com sorrisos nos lábios, ouvindo a sonoridade do artista que exprimia o caráter simpatético para com o público, prendendo a atenção, remoendo as melodias do Samba, Rock, Pop, Ijexá e a Bossa Nova. Deslumbrante! Maravilha!

A Bossa Nova interpretada por Maurício sentia-se no palco, a Metempsicose (transmigração das almas), retorno à existência material, do também juazeirense, imortal, gênio, João Gilberto, pai da Bossa Nova, gênero brasileiro que recebera influência do Samba e Jazz, acompanhamento do violão em uma batida e harmonia diferentes.

Pode-se cognominar o poeta Mauriçola de Fênix da Bossa Nova, que com certeza vai voar com este estilo de música e os demais gêneros aludidos, pois tem carisma, presença de palco…enfim, transmite alegria aos espectadores que ficam atentos e silentes escutando com emoções as melodias.

Com os meus familiares em Salvador assistimos de perto, da Varanda do Sesi, à grande noite festiva, ambiente musical,  à beira do mar, onde Yemanjá, rainha das águas salgadas, lá do Aiocá, mandou que o som das marolas e o tinir das águas que batiam nas paredes da Varanda do Sesi se misturassem com os aplausos infinitos que Mauricio (Mauriçola) recebia.

Poeta não morre! Obrigado, em meu nome e de minha família, por ter nos proporcionado um Sarau Cultural. Juazeiro, prestigie os valores culturais de sua terra!

Geraldo Dias de Andrade/ escritor e membro da Academia Juazeirense de Letras