O Blog traz hoje um artigo do advogado Henrique Rosa, que faz uma análise aprofundada do caso Beatriz, uma tragédia que abalou a comunidade de Petrolina. O artigo, intitulado “O Fujão da Bíblia e o Fujão do Colégio das Freiras”, traça um paralelo entre a história bíblica de Jonas e a atuação de Carlos André, administrador do Colégio das Freiras, onde ocorreu o crime.
Rosa aponta para a falta de ação de Carlos André, comparando-o a Jonas, que fugiu de sua missão divina. Assim como Jonas foi enviado a Nínive, Carlos André tinha a responsabilidade de administrar o colégio e garantir a segurança dos alunos. No entanto, após o crime contra Beatriz, Carlos André optou pelo silêncio, evitando enfrentar a realidade do ocorrido.
O artigo também destaca a reação da opinião pública ao caso, especialmente após a acusação feita à mãe de Beatriz no Programa da Globo.
Confira o artigo completo:
Jonas recebeu de Deus a missão de ir à cidade corrupta de Nínive, Capital do temido Império Assírio, para pregar ao seu povo e convertê-los e fazê-los abandonar as práticas cruéis de governar através da atrocidade.
Carlos André recebeu a missão de administrar o Colégio das Freiras.
Os ninivitas eram cruéis e cegavam os capturados pra que não fugissem.
Carlos André foi capturado pelo silêncio e não quis enxergar o que aconteceu com a menina Beatriz.
Jonas, sem interesse que os homens de Nínive, cruéis e inimigos de Israel, se convertessem e fossem salvos.
Carlos André, sem interesse em elucidar os fatos no dia do crime de Beatriz.
Carlos André, o corrão, durante a investigação do inquérito de Beatriz, engabelou a Delegada Poliana Nery, dizendo que se ausentaria de Petrolina por alguns dias e voltaria (até hoje, não voltou).
Jonas mudou o roteiro e embarcou para Társis, na direção oposta de Nínive, pois queria que Deus cumprisse o seu juízo sobre eles.
Carlos André, também, embarcou na direção oposta, indo morar em Portugal, sem prestar depoimento.
Deus mandou uma tempestade que atingiu o navio em que o profeta (Jonas) fujão fazia a travessia e, como era culpado, foi jogado no mar.
Com muito pesar, pouco tempo após a morte de Beatriz, uma Freira do Colégio das Freiras foi atropelada e faleceu.
E a menos de um mês do assassinato de Beatriz, a Freira-Diretora do Colégio das Freiras, adoeceu e foi transferida para o Estado do Ceará.
Carlos André não tomou providência quando a professora Vera Medeiros foi ameaçada de morte por um dos alunos, suspeito de envolvimento com Magia Negra, pois precisou contratar segurança particular para poder dar aula.
O profeta Jonas foi engolido por um peixe e o vomitou na praia, refletiu sobre o compromisso quebrado, sobre a punição que sofreu e rumou para a cidade corrupta de Nínive, onde pregou conclamando a todos a se converterem.
Carlos André, o Colégio e a fala do advogado do colégio no Programa da Globo que mandou a mãe de Beatriz pedir desculpas, foram eles engolidos pela opinião pública nacional e não serão vomitados porque sairão pelas fezes.
Os habitantes de Ninive foram salvos pelo arrependimento de atitude de seus governantes.
No colégio das Freiras, não há arrependimento nenhum na morte de Beatriz.
Deus não puniu os ninivitas porque lá viviam muitos animais e muitos homens que não eram capazes de discernir entre o certo e o errado.
Todavia, o Colégio das Freiras puniu a Mãe de Beatriz no Programa da Globo, dizendo que ela é culpada.
Os ninivitas recaíram e novamente seguiram seus caminhos iníquos.
O Colégio das Freiras recaiu e novamente errou ao atribuir a culpa da morte da criança aos seus pais.
Nínive foi incendiada pelas forças do rei da Babilônia. O Colégio das Freiras foi incendiado, em parte, há anos, por ação de ex-alunos, provavelmente, por ritual macabro.
Henrique Rosa/advogado
Excelente artigo. Parabéns Doutor Herinque Rosa. Parabéns ao blog Carlos Brito
Este é um verdadeiro tesouro perdido na vastidão da internet! Nunca antes me deparei com algo tão desprovido de sentido e credibilidade. O autor parece mais interessado em brilhar sob os holofotes do que em contribuir com algo de valor. Talvez esteja enfrentando uma escassez de clientes, dado o desperdício de tempo e espaço com tamanhas bobagens. Mas, escrevendo tanta asneira não poderia ser diferente
Enquanto isso, o Tribunal de Justiça de Pernambuco continua a colecionar prêmios por sua notória incompetência, enquanto nossa mente brilhante se preocupa com um assunto já resolvido e um colégio respeitável. É irônico como todas as teorias conspiratórias levantadas por um bando de ignorantes foram desmentidas no desfecho deste caso. Não passou de um simples ato oportunista, perpetrado por mais um dos tantos desocupados que infestam esta cidade, enquanto as autoridades competentes, cegas ou coniventes, deixam proliferar.
Uma mãe que deixa uma filha pequena sair do seu alcance de visão numa festa de adultos e/ou adolescentes, certamente é culpada pelas consequências.
Querer atribuir a culpa à escola, sabendo que a festa tem cerca de duas mil pessoas, é querer se eximir da culpa a todo custo.
Aliás a atitude desesperada da mãe deixa nas entrelinhas um remorso que ela jamais vai admitir tal erro.
Não que ela precise pedir desculpas ao colégio, até porque, agiu no calor da emoção, mas atribuir culpa a escola é no mínimo se eximir da responsabilidade de mãe.
Já vem de longa data a maioria dos pais querer atribuir às escolas responsabilidades que lhes são inerentes.
Espero que esse assunto tenha voltado à baila em ano eleitoral, apenas por coincidência.
Que a família de Beatriz e o colégio Nossa Senhora Auxiliadora voltem a ter paz.