Artigo do leitor: O raio X de um novo Trauma

por Carlos Britto // 11 de novembro de 2014 às 10:04

TraumasAs críticas à atual situação do Hospital Universitário (HU) da Univasf ganharam o músico Maurício Dias Cordeiro, o ‘Mauriçola’. Neste artigo enviado ao Blog, ele lembra que recursos baianos foram investidos na unidade médica e lamenta o fato de Juazeiro não receber a mesma atenção em investimentos na saúde pública.

Acompanhem:

Ninguém me deu ouvidos quando falei que a bancada federal da Bahia havia destinado mais de 10 milhões de reais para o Hospital de Traumas de Petrolina, dentro da pactuação da saúde.  O próprio reitor da Univasf agradeceu, criticando a bancada federal de Pernambuco.

O Hospital de Traumas de Petrolina comprou um grande tomógrafo. Devo ressaltar que,  dentro da pactuação da saúde, o hospital pernambucano atende pacientes de vários estados, e assim também procede o nosso HRJ.

Nada demais estes recursos baianos para um hospital pernambucano, não fosse o vexame do Hospital Regional de Juazeiro não possuir sequer um novo aparelho de raio X. Isto é uma vergonha!

 Fiquei constrangido quando vi uma matéria da TV local, dizendo que um paciente de Juazeiro foi levado até a cidade de Senhor do Bonfim porque o aparelho de raio X do HRJ esta quebrado há seis meses. 

Juazeiro tem mais de 220 mil habitantes, é a principal cidade do norte baiano, a quinta do interior do estado, mas o raio X deste novo trauma nos deixa  apequenados. Canhestra e hedionda esta situação do Imip no Hospital Regional de Juazeiro e a Secretaria de Saúde da Bahia não pode ficar dando desculpas que tem contrato até julho de 2015 com o referido instituto pernambucano. Juazeiro exige mais respeito!

Maurício Dias Cordeiro ‘Mauriçola’/Músico

Artigo do leitor: O raio X de um novo Trauma

  1. Bairrismo extemporâneo disse:

    Os 10 milhões mencionados nada tem a ver com o HUT. Esse valor serviu para ampliar o campus de Juazeiro, que hoje tem mais investimentos que a sede, em Petrolina. Esse Mauriçola está deslocado no tempo. Não percebe que o bairrismo de outrora já não cola nos tempos atuais.

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