O advogado Henrique Rosa, assessor jurídico da equipe da Desportiva Juazeirense, escreveu esse artigo com fortes crítica ao futebol baiano, citando inclusive uma possível “formação de quadrilha”, e enviou ao blog. Confira:
É acostumado a garfar equipes do Interior, como aconteceu em fevereiro desse ano, no Adauto Moraes contra o Juazeirense pelo Campeonato Baiano. No jogo da final de hoje, a arbitragem não será baiana, a pedido do Vitória.
O Vitória sabe como funciona a engrenagem, ainda mais agora que um grupo internacional financeiro se apoderou do Bahia. Em 1961, seu ‘Bila’, treinador da Seleção de Juazeiro, formou uma equipe com Dozinho, Artur Lima, Joao Benvindo, Tucutu, Luiz Bispo e outros craques. Seu ‘Bila’ era fiscal da Secretaria da Fazenda Estadual, muito inteligente, tio de Galvão, Bebeto e Marcos, ambos, da família Moraes, de Dona Teresinha do INSS.
O Bahia, achando que daria uma goleada, tomou uma surra de 3×0. Os jogadores se hospedaram no Hotel de dona ‘Calú’, na praça do antigo Vaporzinho, e quando saíram rumo a Salvador, assaltaram as comidas da geladeira e vários objetos móveis, inclusive, um quadro pintado pelo artista plástico Sanduarte, o popular Dovinha.
Dona ‘Calu’ era uma mulher destemida, valente e voz intimidatória. Interceptou com a Polícia Militar o ônibus que transportava a delegação do Bahia, em Carnaíba, distrito de Juazeiro.
Ela abriu as bolsas dos atletas larápios e recuperou seus pertences furtados e exclamou: ‘ ladrões safados, mereciam apanhar da polícia, e não voltem mais aqui nesta terra’.
Dona ‘Calu’ morreu e eles voltaram em junho de 2001. Portanto, depois de 40 longos anos.
Dessa vez, sofisticaram o crime. Ao invés de furtar objetos, roubaram o Título de Campeão Baiano do time do Juazeiro, com a contribuição do Técnico Sapatão e outros. E uma semana antes da final, fomos roubados pelo árbitro Aristeu Ramos, que anulou um gol de Hilton, na Fonte Nova, no jogo Bahia 1×1 Juazeiro.
Hoje, na final com o Vitória, não terá gol lícito anulado.
‘Sapatão’ tá no lixo da história do futebol; seu ‘Bila’, homem de bem, na história como herói.
A pergunta que não quer calar: É um clube ou uma quadrilha?
Henrique Rosa/Advogado
Faz sentido essa narrativa historica.
Henrique, eu penso que, independente do que fizeram jogadores do Bahia, atos que desaprovo, não dá para colocar um Clube Bi-Campeão Brasileiro na lata do lixo. A não ser que encontres algum “roubo” nas campanhas de 1959 e 1988. A entidade Bahia não tem culpa disto Se és mais um desses Nordestinos que morrem de amores por Clubes do Rio ou São Paulo, não é problema dos torcedores do Bahia, do qual sou parte. O eterno Vice pediu arbitragem de fora, não foi atendido e foi Campeão. Algo a declarar?
Sou filho de Juazeiro, com o maior orgulho deste mundo, mas não torço pela Juazeirense. Portanto respeitar o maior Clube de Futebol do Norte/Nordeste, o BAHIA, não custa muito, não precisa torcer, só respeitar.