Artigo do leitor: Um livro e dulcíssimas lembranças

por Carlos Britto // 30 de outubro de 2014 às 21:36

Capa Livro- LaerteO poeta, cantor e compositor Orlando Sol ressalta, neste artigo enviado ao Blog, o grande trabalho de pesquisa do amigo pessoal, Carlos Laerte, em sua mais recente obra, “Crônicas do Amor de Totonho e Raquel”.

Confiram:

Permitir-se a escrever sobre uma determinada obra literária, mesmo quando permitido pelo autor da mesma, não é uma tarefa nada fácil! Pois, compete ao observador em questão um certo zelo com as palavras, para não cair em tentação ao exagero: seja no que tange aos elogios ou às críticas. Mas eis que surge em mim uma vontade incomensurável e concomitantemente prazerosa, mesmo que, porventura, eu não me furte aos elogios tantos, que este livro e seu autor merecem, ao falar de “CRÔNICAS DO AMOR DE TOTONHO E RAQUEL”, do jornalista, publicitário, poeta e meu amigo, Carlos Laerte Agra de Sá.

O livro, digno de roteiro de um longa-metragem baseado em fatos reais, narra com autenticidade e detalhes criteriosos uma rica história de amor, união, trabalho, suor e fé, de seu avós paternos, com sua prole e seus descendentes, que se pulverizaram entre si, em gotículas de sabedoria, extraídas do SER TÃO grande que cada um tinha e tem dentro si. 

Este é um livro de crônicas, porém com um traço genuinamente jornalístico e poético, onde, em dados momentos, você caro leitor, se deleitará de uma boa prosa; e entre fatos e fotos, se aflorará em sua mente, dulcíssimas lembranças de sua história familiar: seja no campo ou na cidade. Onde o pitoresco e o sensato se confundem em laços de harmonia e os protagonistas desta história lhe remeterão às possibilidades, que mesmo com muita simplicidade e dificuldades, se é capaz de formar uma grande e honrosa família.

“CRÔNICAS DO AMOR DE TOTONHO E RAQUEL”, não bastasse ter como pano de fundo a genealogia do clã dos “LOPES DE SÁ”, onde o grande cenário de uma fazenda, “Juazeiro”, encravada no âmago do sertão pernambucano, serviu como solo fértil que é, para germinar ideias, vivicar o amor e dissipar as dores, serve também como um livro reflexivo, o qual a introspecção lhe rendará a possibilidade de reconhecer a família que você tem…e ainda, por incrível que pareça, um livro de autoajuda, no qual lhe mostrará na instigante concentração de forças dos “LOPES DE SÁ”, uma nova perspectiva para uma vida menos sofrível.

Querer um instante em si, para fomentar ideias, é se abastecer de uma boa história, rica de detalhes, farta de sentimentos.

Deixe a liberdade fluir no seu interior…aprenda com as histórias dos outros. Tire o maior proveito! Beba da água de cacimba, mesmo que a fonte seja itinerante. Deixe o pássaro que há em você dar asas à imaginação e absorva novos cantos…e tente uma nova sinfonia.

Aprenda a narcisar-se nas águas claras, alheia!… Mas, sem tomar para si a fonte do outro; apenas, espelhe-se!  No final, você verá como é fascinante poder mergulhar nas águas da sabedoria. E como é bom saber beber noutras fontes.

Mergulhe fundo nesta prazerosa e inesgotável história de amor.

Boa leitura!

Orlando Sol/Poeta, Compositor e Cantor

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