Artigo: Drogas, até quando?

por Carlos Britto // 20 de junho de 2012 às 22:18

O professor Edi Santana Barbosa, da rede estadual e municipal em Juazeiro, faz um alerta e convoca toda a sociedade para atuar num grave problema dos tempos atuais: as drogas.

Confiram o artigo dele enviado ao Blog:

Vivemos um período conturbado, inquietante, assustador. O mundo passa por uma crise profunda e não é só econômica, mas de valores.

As drogas avançam destruindo famílias, roubando os sonhos de muitos jovens que se deixam arrastar por esse abismo sem volta.

O que temos feito para amenizar tanto sofrimento? Sabemos que não é um problema isolado de alguns países, estados ou cidades, é um mal generalizado, está em toda parte do mundo.

Juazeiro da Bahia não foge à regra. Convivemos no nosso dia-a-dia, seja em casa, nas escolas, nos bares, restaurantes,nas praças, nas ruas com inúmeras pessoas em situação deplorável, consumidas pelas drogas, principalmente o crack, esse nefasto que vem destruindo a vida de milhares de pessoas.

É uma questão social. Todos nós estamos sujeitos a convivermos com um filho, irmão, parente, amigo, colega que tenha se envolvido com as drogas. Está inserida em todas as classes sociais, por isso é um problema que deve ser enfrentado por todos. E aos moralistas de plantão que se acham acima de qualquer decadência, cuidado! A vida é uma caixinha de surpresa. Essas pessoas precisam é de ajuda, e não de pancadas.

É obrigação do poder público tomar a iniciativa. Repressão sozinha não resolve, eles estão doentes. É uma questão de saúde pública. Então, se faz necessário que o gestor municipal enfrente o problema de frente, afinal de contas saúde pública é um direito constitucional.

Não podemos é fazer vistas grossas e agir como se tudo estivesse bem, pois não está, e qualquer um de nós pode ser vítima e passar a perambular pela nossa querida cidade, sem ajuda, sem teto, sem afeto, sem amor, sem nada.

Onde estão as políticas públicas, para pelo menos tentar ajudar a amenizar esse contingente de pessoas que vivem nas ruas de Juazeiro se drogando e, às vezes, cometendo delitos contra o cidadão?

Até quando Juazeiro vai ter esse cenário?

Edi Santana Barbosa/Professor – Juazeiro (BA)

Artigo: Drogas, até quando?

  1. pedro hipolito disse:

    caro amigo Eidi Santana, muito oportuno e necessario seu artigo, comungo plenamente com suas palavras e estar mais do que na hora da sociedade se preocupar com esse problema que realmente é um porblema de saude publica, e que os poderes constituido precisam urgentemente encontrar uma soluçao para esse problema que vem adentrando as nossas casas independente de poder aquisitivo e grau de cultura ,e esse é um mau que precisamos cuidar urgentemente e investir mais em educaçao pode nao ser o unico caminho ,mais é o caminho mais proximo der esolver esse problema que é nosso.

  2. Marta disse:

    PARABENS professor pelo artigo!!!!!!!!
    Que DEUS te ilumine nessa causa tão nobre!!!!!

  3. maria das graças disse:

    Até quando as pessoas usarem, venderem e etc… as drogas fazem parte da história e da cultura da humanidade… não vamos tratar o assunto com moralismo!! Penso que o buraco é mais embaixo

  4. manoel gonçalves souto disse:

    Verdade se tiver, mais investimento na educação,lazer,esporte afastaria muitos jovens do mundo das drogas.Hoje o bar estar, crescente na região,por falta de lazer,esporte .Falta de política publica de nossos gestores.!!!!!

  5. pauloferreira disse:

    Meus parabéns professor Eide Santana por seu artigo.Deus te abençoe a tau vida meu amigo .

  6. falasério! disse:

    Creio que não só investir na educação e esporte, isso deveria ser o básico, mas também policiar a entrada da droga nas cidades e punir os vendedores e aliciadores com mais rigor. É preciso minimizar o mal, senão a sociedade paga mais caro pelos tratamentos e problemas sociais que a droga causa. Enquanto se dissemina a droga em Petrolina nossos filhos estão à mercê de pessoas da própria sociedade que querem enriquecer às custas do vício e sofrimento humano. Mas entendo que o usuário não deve ser tratado como coitadinho. Como já disseram aqui, só há quem venda porque há quem consuma. E com a família fragilizada o doce ficou amargo.

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