Revoltada com a falta de abrigos em paradas do transporte coletivo e alternativo de Petrolina, a professora Mariza Novaes não poupa críticas ao órgão responsável pelo setor – a EPTTC.

Confiram:

A EPTTC (Empresa Petrolinense de Trânsito e Transportes Públicos) é definitivamente insensível no tocante aos usuários do transporte coletivo e alternativo.

Eu, como usuária, venho deixar bem claro que este órgão não faz nada para melhorar a nossa vida enquanto passageiros. Há um ano venho pedindo uma solução no que diz respeito a um abrigo que ficava numa parada da Avenida Monsenhor Ângelo Sampaio. Liguei para o órgão, mandei um e-mail para a Ouvidoria da prefeitura e obtive a seguinte resposta: A EPTTC informa que o local questionado não é parada de ônibus, por isso foi retirado.

Mas, eu pergunto, como questionei a eles: Por que não faz uma parada com abrigo para o transporte alternativo? É lá que todos nós, que trabalhamos nos Projetos, em Nova Descoberta, em Bebedouro, no Assentamento Mansueto, em Izacolândia e Lagoa Grande, ficamos neste lugar esperando o transporte em pé, numa temperatura alta, como é o verão no Sertão, arriscando a adquirirmos um câncer de pele. Sem contar com os dias de chuva que vamos ‘ensopados’ para o trabalho.

O que mais me revolta é que antes da chegada de uma concessionária de veículos (que lá estava, mas já mudou) foi quando aconteceu a retirada da proteção e do banco. Antes disso, lá só parava a linha Petrolina/Juazeiro. Esta, por sua vez, entende-se por interestadual e foge à alçada da EPTTC. E porque não tiraram quando estava só esta linha? Deixaram? A desculpa da retirada é a de que a linha acima citada não é de responsabilidade deles, entretanto o abrigo passou a incomodar coincidentemente quando passaram a usar o canteiro como vitrine, e na verdade ele atrapalhava a manobra e “enfeiava” a frente da loja de carros importados de altíssimos valores.

Gostaria de salientar que os motoristas das vans afirmam que a EPTTC obriga-lhes a parar somente nas paradas. Nesse caso fica uma discrepância, porque não tendo parada, eles não deveriam parar onde a gente quer, pois muitas vezes vou para o posto de gasolina que fica próximo ao “ex-ponto”, mas já tem duas vezes que o motorista não para dizendo que vai ser multado e vai ser advertido pela EPTTC.

Até hoje alguns motoristas, principalmente da linha dos projetos, param para nós nesse lugar do ex-ponto, quando não é ponto pra eles. Resumindo: a EPTTC é totalmente incoerente em suas atitudes. Nós, usuários, precisamos na verdade de uma parada legalizada, com toda estrutura possível, neste lugar ou próximo. Tem que ser estudado e feito, é obrigação fazer a parada e deixá-la própria para uso.

Espero que pela segunda vez, sendo publicado pelo Blog, levando ao conhecimento da população, a EPTTC tenha outra conduta, acabe com o sofrimento de quem precisa e é utilitário desse meio de locomoção, cumprindo com o lema da Prefeitura, que é “Cuidar bem das pessoas”, pois não é isso que está sendo feito conosco está acontecendo o contrário: “Descuidando demais das pessoas”. Desejo que seja sanado este problema para deixarmo-nos seguros e quiçá “abrigados e sentados”.

Mariza Novaes/Professora