A jornalista e leitora do Blog, Cristiane Nogueira, chama atenção neste artigo para um fato ocorrido na noite do último sábado (16), antes do show do humorista Nairon Barreto, o ‘Zé Lezin da Paraíba’, no Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro (BA), que por pouco não acaba em tragédia. E cobra das autoridades uma fiscalização mais rigorosa em eventos desse tipo.
Confiram:
Por falta de medidas básicas de segurança, o show do comediante Nairon Barreto, o popular ‘Zé Lezin da Paraíba’, realizado no último sábado (16), no Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro (BA), correu o risco de estampar as manchetes dos jornais como uma grande tragédia. Superlotação e um incêndio que demorou em ser contido transformaram a noite de muitas pessoas em um pesadelo.
Ao que pôde ser analisado no local do evento é que a produção do show humorístico, que pode inclusive não ter nada a ver com o comediante, incorreu em erros corriqueiros e reincidentes neste tipo de evento.
A superlotação era evidente, mesmo que “rebuscados cálculos aritméticos” garantissem o número de ingressos vendidos, o que se via era a arquibancada lotada, as poucas cadeiras existentes também ocupadas e o público se aglomerando nas escadas, além de uma grande fila do lado de fora, aguardando a chance de entrar no espaço. Para agravar a situação, apenas uma entrada estava disponível, que também era a única porta de saída visível, o que não condiz com regras básicas de segurança, raramente levadas como critérios importantes para a realização dos espetáculos.
Ainda no início da apresentação de um artista local, que abria o evento, uma barraca de churrasco colocada ao lado da única entrada começou a pegar fogo, seguido de uma explosão de um botijão de gás que estava no local. Muitas pessoas ficaram aflitas, já que as primeiras tentativas para conter o fogo fracassaram porque após longos minutos de angústia, o primeiro extintor que apareceu estava com pouca carga, não sendo eficiente. Somente na chegada do segundo extintor é que o fogo foi contido. Logo após a extinção das chamas, sem nenhuma medida complementar de resfriamento ou isolamento da área, a entrada do público foi reiniciada. Cadê a fiscalização?
A estudante Isabela Gomes, que estava no local, ficou abalada e desistiu de ver a apresentação do comediante. “A gente vem com expectativa de se divertir e de repente tudo converge para uma tragédia. As pessoas que organizam esses eventos devem priorizar a segurança da vida humana. Se o incêndio não tivesse sido contido, a tragédia que poderia ter ocorrido aqui hoje provavelmente seria ainda maior do que a que vitimou centenas de jovens na Boate Kiss, em Santa Maria no Rio Grande do Sul, em 2013”, lembrou Isabela.
A narração deste fato, que poderia ser de uma triste tragédia é no sentido de alertar as pessoas para pelo menos duas situações: Que o Artista principal, passe a exigir dos produtores, medidas mais eficientes para a proteção do seu maior patrimônio, o seu público. E que as autoridades locais fiscalizem com maior rigor esses eventos, para não ficarem também famosos, mas como corresponsáveis por uma tragédia.
Cristiane Nogueira/Jornalista
CONCORDO PLENAMENTE E UMA IMENSIDÃO DE FAMILIAS E CRIANÇAS FAZENDO PARTE DAQUELE LOCAL. COMO SERIA O RESGATE DESTAS PESSOAS SE ESTE FOGO SE ALASTRASSE? POIS NÃO TINHA SAÍDA DE EMERGÊNCIA E MUITA GENTE QUE NO CORRE CORRE SERIAM PISOTEADAS. DEVERIA ESTA ORGANIZAÇÃO TER UMA PUNIÇÃO. POIS NÃO ACONTECEU NADA COM AS PESSOAS E SE TIVESSEM ACONTECIDO? SÓ SERIA TOMADA AS PROVIDÊNCIAS SE TIVESSE ACONTECIDO UMA TRAGÈDIA? DEVERIAM SUSPENDER POR UM TEMPO AS ORGANIZAÇÕES DE SHOW POR ESTA EMPRESA, SÓ ASSIM ELES PENSARIAM DUAS VEZES DE FAZER UM ABSURDO DESTE.
Nessa cidadezinha do Feeling tudo é improvisado.
A culpa é da administração do local do espetáculo. E ponto final.
A culpa também é do Corpo de Bombeiros que permite esse tipo de evento em locais fechados sem vistoria prévia. Será que o centro de cultura tem a licença?
Cristiane Nogueira, no dia que isso acontecer ou seja uma ampla e geral fiscalização de todos envolvidos em qualquer tipo de evento com certeza acabará os eventos em Juazeiro e Região pois ninguém quer trabalhar preferem virar as costas e deixar o barco correr, tipo assim: se acontecer alguma coisa a gente culpa alguém que irá culpar outro alguém e por ai vai… Se não acontecer nada eles que não fiscalizaram darão graças a Deus e a vida seguirá seu rumo. Desista e faça como eu: Não vá a shows veja pela internet além de ser mais barato tem muito mais segurança. Ah! Se quiser lhe ensino baixar vídeo do You Tube, assisto tudo dos mais antigos aos mais recentes. E tomando uma geladérrima tranquilo tranquilo.
Comentador, eu entendo seu posicionamento, que parte de uma indignação compartilhada pela maioria. Compreendo que fazer programas em casa, além de ser prazeroso é muito mais seguro. Mas nós cidadãos não podemos virar prisioneiros da nossa própria casa, pelo fato de não encontramos segurança alguma em eventos como esse por exemplo: um show de humor.
Todos nós cidadãos temos o direito de cobrar, seguindo também com o dever de cumprir com as leis e regras básicas para a convivência na sociedade. É por muitas vezes nos calarmos e nos acomodarmos que as coisas vão seguindo um rumo errado.
Se tivesse acontecido uma tragédia no show, todos certamente estariam comentando e repercutindo o assunto. Devemos falar e cobrar agora, antes que ocorra o pior.
Eu apenas estou cumprindo um pouco da minha cidadania, e fico satisfeita por perceber que falar sobre o que aconteceu no evento, de todas as irregularidades, abriu espaços de debates e compartilhamentos como esse.
O produtor Olavo Carvalho tem que ter mais cuidado com esses eventos, por pouco não acontece uma tragédia.