No artigo abaixo enviado ao Blog, o crítico, pensador e poeta Josemir Amorim explica os seus motivos por ser contra a divulgação de pesquisas eleitorais.
Confiram:
Concordo com Odacy quando afirma que vai propor um projeto para proibir divulgação de pesquisas eleitorais, pois pesquisas eleitorais só servem para induzir a população analfabeta, sem visão política das coisas, que não tem opinião própria. Que é, na verdade, “Maria vai com as outras”, a votar em candidatos que estão bem nas pesquisas, muitas vezes compradas por aqueles que estão fazendo uso da máquina administrativa, desviando verbas e fazendo acordos com empreiteiras para, depois de eleitos, furtarem o dinheiro público
Que poderia ser bem empregado na educação, saúde, entre outras melhorias para toda a população. População esta que não deve favor nenhum a político, pois paga muito caro para ter infraestrutura em sua cidade, já que nós, brasileiros, pagamos uma das cargas tributárias mais altas do mundo, se não a mais alta.
É preciso que as pessoas adquiram consciência crítica, através do conhecimento dos seus direitos e deveres, visando não a favorecimentos pessoais, mas ao bem maior para toda a comunidade, isto é, uma divisão menos desigual dos recursos financeiros que poderiam ser convertidos em qualidade de vida para todas os moradores da cidade. E não para privilegiar uma pequena parcela da população formada por “puxas-sacos” que muitas vezes não têm competência nenhuma para disputar uma vaga legítima no serviço público, através de concurso. E por “babarem” muito quem está no poder, conseguem “bicos” nos órgãos públicos, que em muitos casos não precisam nem comparecer, usufruindo do suor das demais pessoas que querem viver com dignidade, sem “puxa-saquismo”, conquistando seus objetivos por mérito próprio e com honestidade.
Portanto, sou contra essas pesquisas eleitorais, pois numa população onde a maioria analfabeta funcional não tem noção do que é decidir em quem votar por suas próprias convicções, que se deixa influenciar por pesquisas que podem ser facilmente compradas, como pode, pois, escolher um candidato que tem boa vontade e competência, mas não tem dinheiro para comprar o voto daqueles que se contentam com a velha e atual política do “pão e circo”?
Dai festas para os jovens vazios de opinião e esmolas para o povão analfabeto, que ganharás a eleição. Infelizmente é assim nesse meu Brasil, que de varonil não tem nada!
Josimar Amorim/Crítico, Pensador e Poeta
teve uma tal HS comunicação que fez umas 5 pesquisa com intenção de voto para Dormentes e errou todas as 5 e a maioria das vezes emcomendada pelo jornal diario da região de Juazeiro-BA.
Concordo plenamente. Gostaria de realizar a minha indignação pelo resultado das eleições 2012 em Petrolina.
Espero que Fernando Filho (não sou eleitor dele) consiga impugnar e tomar a prefeitura desse Lóssio que não fez nada no seu primeiro mandato e muito menos fará no segundo.
Graças a Deus não preciso diretamente de nenhum favor ou serviço dessa prefeitura. Tenho pena desses pobres coitados que dela muito dependem e que fizeram uma má escolha influenciada por CAMPANHA PUBLICITÁRIA e por PESQUISAS PARCIAIS. Mas acredito na teoria de micro evolução e que, aos poucos, no decorrer de décadas e de muito sofrimento, esses eleitores vão aprender com os erros.
Estudem primeiro estatística e não esqueçam que a pesquisa do IBOPE chegou bem próximo do resultado em Petrolina, ignorância é achar que foi coincidência.
“Pesquisa IBOPE: Na estimulada, Julio segue na frente e sobe para 47%”
Resultado final da eleição: Julio Lóssio: 45,26%.
Infelizmente o que vejo em minha cidade é a falta de conhecimento!
“Maioria analfabeta funcional”,
Que pretensão do nobre pensador em achar que nos dias de hoje, onde a globalização impera, e os meios de comunicação levam as notícias ao mais recôndito local, no momento em que está acontecendo, em dizer que nós somos maioria “analfabeta funcional”. Me poupe! Se vc se encontram nessa condição, estude, pois o povo que é a grande maioria quer saber sim sobre o que dizem as pequisas, sobre eleição ou outro assunto qualquer, cabes as autoridades judiciais, verificarem o que é verdadeiro ou não, e coibir sobre desmandos de qualquer poder, seja ele público ou não. E papo de “derrotados” (sem conotação sobre nenhum candidato, eleito ou não, até mesmo porque o meu perdeu), depois de uma eleição, não representa nada para está dita “maioria analfabeta funcional”, que o nobre pensador, crítico e poeta se refere. E acho juntamente o contrário, por sermos hoje uma “minoria analfabeta funcional”, e que não estamos mais em curral eleitoral de grupo nenhum.
Indignada falou bonito e correto, até mesmo porque as influencias vem dos alfabetizados pois tenho certeza que nas pesquisados a maioria são de nível médio a superior.