Às vésperas de mais um ato público clamando por justiça para o Caso Beatriz, os pais da garotinha assassinada há três anos, Sandro Romilton e Lucinha Mota, fazem um novo desabafo. “Acreditamos nas instituições e no Poder Público”.
Confiram:
Nós, os pais de Beatriz Angélica Mota, somos a parte mais interessada na resolução desse crime que destruiu as nossas vidas.
Não somos irresponsáveis, nem levianos e principalmente não gostaríamos de testemunhar mais uma injustiça na sociedade. Sempre cobramos principalmente das autoridades policiais uma resposta célere e contundente. Desde o início participamos e colaboramos incansavelmente para que tudo seja esclarecido, custe o que custar, seja o que for, doa a quem doer.
Sofremos diariamente com a angústia e impotência diante das situações que são reveladas oficialmente, e muito mais com os vazamentos de informações (que deveriam estar sob sigilo) nas redes sociais. A cada nova revelação nós nos apegamos profundamente com a esperança renovada de termos um fechamento dessa tragédia que ainda vivemos.
Quando soubemos que as imagens haviam sido adulteradas ou apagadas, tivemos a certeza de que o caso seria solucionado naquele momento. Eis aí a ponta do novelo, dizíamos.
Não estamos imputando a autoria do crime de homicídio a Allison Henrique de Carvalho Cunha, mas sim a prática de crimes diversos, que de alguma forma contribuíram para que até agora não se chegasse ao resultado esperado por todos.
A equipe da Polícia Civil de Pernambuco periciou os equipamentos de gravação de imagens e foi comprovada a prova da materialidade e autoria dos crimes previstos nos artigos 342, caput e 347 do Código Penal, apontando o ex-funcionário do Colégio Maria Auxiliadora, de Petrolina-PE, como o responsável por apagar imagens captadas por câmeras em que aparece o suspeito do assassinato de nossa Beatriz.
Pois bem, a Força Tarefa do Ministério Público acatou e ratificou esse pedido de prisão preventiva feito pela delegada Poliana Nery. A juíza Elane Brandão Ribeiro também entendeu que tanto a prova da materialidade quanto a autoria desses crimes estavam presentes. O único motivo para o indeferimento foi relativo ao tempo da prática dos crimes praticados por ele, Allison Henrique, cometidos em 2016. Uma decisão, em primeira instância, que consideramos ser injusta.
Em relação a esse argumento, temos que perceber é que esse fato em si foi o mote do comprometimento de quase toda investigação, porque a partir do momento em que se deletou aquelas imagens, não se pôde mais chegar com precisão ao autor ou autores do fato criminoso. Então, a questão da contemporaneidade não deveria ser vista no dia de hoje, mas em relação ao comprometimento que essa ação, lá atrás, trouxe para toda a investigação policial. Não é porque o crime é mais ou menos grave que eu vou dizer se uma pessoa deve ou não ser presa. O que se busca com a prisão preventiva nessa situação específica é a solução do inquérito policial. É a conveniência para a instrução processual futuramente.
Em notas à imprensa, tanto o Colégio Maria Auxiliadora, quanto seu ex-funcionário Allison Henrique, querem inculcar nas pessoas de que a responsabilidade por ter apagado as imagens é da Polícia Civil de Pernambuco. Isso é lamentável. Contra provas não há argumentos. A verdade prevalecerá.
O MPPE já recorreu dessa decisão.
Não estamos nem mencionando fatos anteriores como: o sumiço de algumas chaves, a reforma na sala de ballet, a modificação da rotina de eventos da escola, a falta de segurança de um modo geral naquele fatídico evento.
E quando soubemos que o Tribunal do Júri do Estado estaria reunido em uma audiência para deliberar sobre essa decisão nesta quarta-feira (12), achamos oportuno também nos fazer presente e torcer que a justiça realmente prevaleça.
Acreditamos nas instituições e no poder público. Cremos principalmente em Deus. Não permitiremos que outra injustiça seja cometida contra nossa princesa Beatriz.
Lucinha Mota e Sandro Romilton.
Petrolina- PE, 11 de Dezembro de 2018.
Um absurdo isso que estão fazendo com o rapaz, eles tem tanta certeza das coisas que não sabem nem ao certo o nome do colégio.
Sempre se retratam como colégio Maria Auxiliadora e não colégio nossa senhora Auxiliadora.
Enfim, prender um inocente é apenas transferência de culpa.
Que comentário “BOBINHO”, Olho aberto! Por acaso existe outro colégio na região com esse nome? Por isso não pode abreviar? Que comentário leviano sobre a “INOCÊNCIA” do Alisson!! Esta inocência já foi comprovada?
Ser funcionário ou prestador de serviço do colégio, não dá o direito d’ele ocultar provas!!
Tem muita gente interessado em atrapalhar essas investigações…
Só corrigindo. O julgamento do recurso não será no Tribunal de Juri, e sim no Tribunal de Justiça, órgão do judiciário estadual que julga recursos em segunda instância. Tribunal de Juri é o que é formado por cidadãos que julgam, em primeira instância, os casos dolosos contra a vida. Segundo, o cidadão Alisson, conforme já dito, não é funcionário do Colégio, ele tem uma empresa que há época prestava serviço tercerizado à referida instituição de ensino.
esse alisson tem q ser preso,atrapalhou a investigaçao.pq?? e a mando d quem?? sera q foi da escola?? que misterio hem!!
Olho Aberto, se ele não deve, não tem porque temer. O que te leva a ter tanta certeza na inocência dele? Basta ele falar quem pediu para apagar as imagens.
Que comentário “BOBINHO”, Olho aberto! Por acaso existe outro colégio na região com esse nome? Por isso não pode abreviar? Que comentário leviano sobre a “INOCÊNCIA” do Alisson!! Esta inocência já foi comprovada?
Ser funcionário ou prestador de serviço do colégio, não dá o direito d’ele ocultar provas!!
Tem muita gente interessado em atrapalhar essas investigações…
Eu é que não confio nestas instituições aí, basta olhar os números de trabalho e ver que estão aquém do mínimo necessário. O STF está soltando a bandidagem por “falta de provas”, mesmo o MPF mandando milhares de páginas de processos contendo provas, e o STF passando a mão na cabeça? Vão à pqp…
A Policia investigativa errou desde o começo…..Aonde o Delegado se baseou na epoca com aquela foto de um negro como o matador? E depois de muito tempo a policia aparece com uma oitra imagem? E porque a Policia nao melhorou a imagem do segundo acusado pra a sociedade? Sao muitas coisas que nos deixam muito revoltados com essa investigaçao….Eu nao entendo de nada de investigaçao mas ai tem coisa errada a partir da propria Policia Investigativa tmb…..E a ligaçao telefonica do segundo acusado na parte externa do Colegio? Uma policia investigativa tem uma chance dessa de investigaçao nas maos a policia pede imediatamente com uma ordem judicial acesso as ligacoes que foi feita diante as Torres onde as companhias telefonicas disponibilizam……Mostra a sua cara Policias, Civil Infestigativa e Policia Federal