Em contato com o Blog, a assessoria do deputado estadual Luciano Simões (PMDB) contesta a informação dos professores da rede estadual em Uauá (BA) de que ele teria votado a favor de projetos de lei do governador Jaques Wagner (PT) e contra os docentes – em greve por melhores salários e condições de trabalho.
Segundo nota da assessoria, ocorreu justamente o inverso. Para comprovar, segue abaixo uma reportagem destacando que Simões está do lado dos professores:
Luciano Simões reitera apoio aos professores estaduais
O líder do bloco PMDB/DEM na Assembleia Legislativa, deputado Luciano Simões, reiterou seu apoio aos professores da rede estadual de ensino e ao movimento grevista da categoria, em prol do cumprimento da lei que estabeleceu o piso nacional e do reajuste de 22,22% para todos os níveis do professorando, assinado em novembro do ano passado entre o Governo do Estado e a APLB – Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia.
Desde o início do movimento, no último dia 16 de março, o parlamentar vem questionando o tratamento dado aos professores e censurando a postura do governador Jaques Wagner perante as negociações. Luciano Simões sempre declarou apoio irrestrito ao movimento grevista e votou contra os dois projetos de lei apresentados pelo Executivo à Assembleia Legislativa para tratar do reajuste do magistério na Bahia – o PL nº 19.776/12, que transforma em subsídio a remuneração total dos professores com titulação em ensino médio completo ou licenciatura de curta duração e de docente não licenciado, e o de n° 19.778/2012, que altera a estrutura remuneratória da carreira do magistério público estadual do ensino fundamental e médio.
O deputado peemedebista também questionou a verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação (Fundeb), e denunciou que a mesma tem sido utilizada pelo governo em despesas correntes, uma vez que estes recursos são destinados, exclusivamente, à educação e ao magistério. Para Luciano Simões, “é preciso abrir a caixa-preta que representa o Fundeb na Bahia”, sendo esse um dos entraves para que a greve dos professores se mantenha até hoje. “O governo escamoteia a verdade, se fecha em copas e ninguém sabe ao certo o que se passa com o dinheiro do Fundeb”, frisou.