A distância e o tempo podem ser fatores decisivos na assistência médica. No caso da principal cidade do Sertão pernambucano, Petrolina, esses dois aspectos ganham ainda mais importância. Pensando em reduzir o tempo de espera e a distância entre médico e a comunidade, a Prefeitura de Petrolina decidiu investir na descentralização, com a reabertura de postos de saúde que haviam sido fechados, e a criação de novas unidades. A meta é abrir 12 desses equipamentos até o final do ano, através da plataforma de ações ‘Petrolina Cuida’.
O modelo de assistência descentralizada, adotado pela atual gestão, é defendido também pelo médico especialista em Saúde da Família e professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Aristóteles Cardona. “No atendimento ofertado pelas Unidades Básicas de Saúde, quanto mais descentralizado, melhor, pois permitirá um maior acesso às pessoas. É importante garantir o acompanhamento das famílias de uma forma completa. Hoje a centralização está ligada a custos, os gestores municipais economizam, porém, esse não é o melhor caminho para garantir uma saúde focada em promoções e prevenções”, frisou.
Em Petrolina, a gestão municipal já inaugurou, em menos de dois meses, seis novos postos de saúde. Já foram beneficiadas as comunidades do N-6; Mandacaru; Alto do Cocar; N-4; Capim e Lajedo. A ação já beneficiou cerca de 20 mil pessoas, que não precisam mais andar até 10 km para uma consulta, a exemplo das comunidades do N-6, que recebiam o atendimento médico no Perímetro Irrigado Núcleo 07 e a assistência odontológica na unidade de saúde do N-08.
Outras comunidades
Ainda serão contemplados, com novas unidades, os bairros Jardim Maravilha; Vila Marcela; Idalino Bezerra; São Jorge; Rio Corrente e São Gonçalo. O próximo bairro será Jardim Maravilha, beneficiando 4.012 pessoas. A população é atendida, atualmente, no Ouro Preto, percorrendo uma distância de 2,7 km.
Além de se aumentar os gastos com estrutura, ainda irão aumentar os gastos com os profissionais. Bem inteligente essa escolha, para os idealistas interessados no balanço em período eleitoral é uma maravilha, mas para quem paga a conta… Além do mais vai voltar igual era antes, um monte de postos de saúde onde só havia médico a cada 15 dias e olhe lá. Um monte de postos que serviam apenas de enfeite. É cada inteligente neste novo tempo que só vendo!
acertadissima descisão. Só quem mora longe das UPAS, é q sabe a angustia e sofrimento de ver um ente querido doente até chegar a seu destino, ex. quem mora no vivendas ter q ir ao Gercino coelho, ou centro da cidade. Mesmo tendo pouca estrutura, mas os primeiros socorro com tempo hábil evita maiores complicações.