Um ataque a tiros deixou 22 pessoas mortas e cerca de 60 feridas na cidade norte-americana de Lewiston, no Maine, informou a rede de televisão NBC. O incidente aconteceu durante a noite desta quarta-feira (25), segundo a polícia.
De acordo com a imprensa norte-americana, o atirador abriu fogo contra as vítimas em uma pista de boliche e em um bar. Os dois locais ficam a cerca de 6,5 km de distância.
Até a última atualização desta reportagem o atirador estava foragido. Centenas de policiais estão fazendo buscas pelo criminoso, inclusive com o auxílio de helicópteros. O homem já foi identificado e tem 40 anos.
A polícia e o governo do Maine pediram para que as pessoas procurem locais seguros. Estabelecimentos comerciais e empresas também foram orientados a fecharem as portas.
“Por favor, fique dentro de sua casa com as portas trancadas“, publicou a polícia do Maine em uma rede social.
Os policiais também divulgaram a imagem de um carro que teria sido usado no crime. As forças de segurança pediram para que a população faça denúncias que ajudem a encontrar o criminoso.
Apoio federal
O presidente Joe Biden foi informado do ataque e ligou para a governadora do Maine, Janet Mills, oferecendo apoio federal nas investigações. Pouco depois, a Divisão de Boston do FBI anunciou que está trabalhando em parceria com os departamentos de polícia locais.
O massacre pode se tornar o sexto mais mortal da história dos EUA, caso o número de 22 mortes seja confirmado, segundo levantamento do instituto Gun Violence Archive. O ataque mais violento aconteceu em Las Vegas, em 2017, quando 58 pessoas foram assassinadas e 441 ficaram feridas.
Com cerca de 38 mil habitantes, Lewiston faz parte do condado de Androscoggin e fica a cerca de 56 km ao norte da maior cidade do Maine, Portland. Durante todo o ano de 2022, 29 homicídios foram registrados no estado do Maine.
Desde o início de 2023, 565 tiroteios em massa foram registrados nos EUA, provocando a morte de 595 pessoas. No mesmo período do ano passado, foram registradas 559 ocorrências com 545 mortes. (Fonte: g1)