Em Petrolândia (PE), no Sertão de Itaparica, o atraso no repasse de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) pelo governo do estado ao Instituto Beneficente Vale do São Francisco (IBVASF) – sem fins lucrativos – gerou uma situação calamitosa na rede de saúde local.
Até o momento a Secretaria Estadual de Saúde (SES) ainda deve aos funcionários do IBVASF os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro. Uma das lideranças políticas de Petrolândia, Flaviany Campos, lamenta o que considera “discriminação” da parte do estado, que deixa fechar uma unidade médica por falta de repasse, para beneficiar municípios comandados por aliados.
Flaviany não tem dúvidas de que se trata de perseguição política, já que lidera nas pesquisas a corrida pela prefeitura em 2016, alavancado pelo bom resultado nas urnas para deputado estadual, há dois anos, quando obteve quase 21 mil votos. Só em Petrolândia, segundo ele, foram mais de 7 mil votos.
Enquanto isso, a instituição filantrópica alega “estrangulamento financeiro” para cancelar os atendimentos em vários setores – a exemplo de consultas de urgências e emergências, exames de bioquímica 24 horas, Endoscopia Digestiva, Reto e Colonoscopia, Mamografia e Raio X digitais, e sobretudo cirurgias gerais e de Obstetrícia. A unidade atende aos sete municípios da microrregião de Itaparica, além de outros circunvizinhos (Inajá, Manari, Cabrobó, Lagoa Grande, Ibimirim, Itaíba, Tupanatinga, Santa Maria da Boa Vista entre outros). Com a palavra, o governo do estado.
É o governo “modelo de gestão técnica e eficiente” do PSB! O “legado de Eduardo”!