A Bahia receberá um aporte de R$ 3,2 milhões do Ministério da Saúde para fortalecer a rede de atenção à saúde mental. O recurso será destinado para o custeio de seis novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e dois Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) destinados a atender, acolher e cuidar de pessoas em sofrimento psíquico e/ou com necessidades decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Os novos serviços habilitados no estado foram: CAPS I de América Dourada; CAPS I de Ibipeba; CAPS IA de Juazeiro; CAPS I de Sátiro Dias; CAPS AD de Simões Filho; CAPS I de Umburanas; SRT Tipo II em Itapetinga; um SRT Tipo II em Vitória da Conquista. Nos CAPSs as equipes são multiprofissionais, atuando de forma interdisciplinar. As unidades contam com médicos, psicólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, além de equipe de apoio. O atendimento à pessoa em sofrimento mental deve ser feito de acordo com o que é preconizado na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).
No desenho da assistência de rede existem, dentre outros serviços, as unidades básicas, os CAPS e os hospitais gerais, representando uma rede com diversidade de atendimento. A necessidade do paciente é que vai definir qual tipo de serviço será o mais indicado. Neste contexto, cabe à Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) o papel de monitoramento, suporte técnico e de organização das redes de saúde. A Sesab ainda estimula os gestores municipais a implantarem equipamentos como CAPS e residências terapêuticas. Dentro desta perspectiva, é dado todo o suporte para os municípios fazerem a implementação dessa rede.
Os Centros de Atenção Psicossocial podem atender aos pacientes por demanda espontânea ou mediante encaminhamento. A questão de saúde pode ser identificada inicialmente em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e posteriormente encaminhada para um CAPS para criar plano terapêutico.