Com investimentos de mais de R$ 10 milhões por ano, a partir da implantação da Política Estadual de Transplantes da Bahia, em setembro de 2015, já foi registrado um aumento de 40% no número de transplantes de órgãos e uma redução de 10% no número de subnotificações de potenciais doadores.
A coordenadora da Central de Transplantes do Estado, América Carolina Sodré, ressalta que, para ser doador, o importante é avisar à família. “Não adianta o doador deixar a sua disponibilidade por escrito. Se a família não autorizar, o órgão não é doado. Se o paciente disser que não é doador, mas a família autorizar, o transplante poderá ser realizado”, explica. Segundo ela, após o óbito, a família assina um termo de autorização, confirmado por duas testemunhas, e só depois que esse termo seja devidamente assinado a Central de Transplante pode iniciar o processo de captação e distribuição dos órgãos.
De acordo com Carolina, a maioria dos hospitais tem profissionais capacitados para fazer entrevista com a família e orientar todo o processo, para que a doação de órgãos aconteça da maneira mais rápida e segura possível. “Mas a família também pode entrar em contato direto com a Central de Transplante, por meio do telefone 0800-284-0444. Nós encaminhamos um profissional até o local para que o processo seja iniciado, ou o familiar pode informar ao próprio hospital a vontade de doar os órgãos e o hospital vai fazer contato com a Central de Transplantes”.
A coordenadora explica ainda que o Estado mantém profissionais nas principais cidades do interior aptos para diagnosticar a morte encefálica e fazer a entrevista familiar, como informa a coordenadora. (fonte: Secom-BA)