As áreas de fruticultura irrigada vêm transformando o semiárido nordestino numa região de produção por excelência de frutas tropicais e competitiva no mercado internacional.
Mantendo o segundo lugar no ranking nacional de produção e exportação de frutas frescas, com 6,4 milhões de toneladas e US$ 156,3 milhões, respectivamente, a Bahia gera oportunidades de ocupação na cadeia produtiva de até cinco trabalhadores para cada hectare cultivado. Isso representa mais de 1, 26 milhão de empregos gerados no campo.
Para o secretário da Agricultura, Roberto Muniz, o segmento frutícola, que demanda mão-de-obra intensiva e qualificada, fixa o homem no campo de forma única, além de permitir vida digna para a família dentro de pequenas propriedades como também nos grandes projetos de irrigação.
“Para que a exploração comercial seja lucrativa em áreas inferiores a 15 hectares é necessário que se produza com qualidade e tenha-se uma boa produtividade, desde que sejam mantidos em níveis que permitam ser controlados pelo proprietário”, salientou Muniz. A fruticultura proporciona uma margem de lucro média de 20% a 40% do rendimento bruto obtido.
Para tornar o empreendimento agrícola mais produtivo, sustentável e socialmente mais justo, começa, na terça-feira (15), a 20ª Feira Nacional da Agricultura Irrigada (Fenagri), no município de Juazeiro.