O Nordeste terá até 40% da sua energia gerada por termelétricas, a partir desta segunda-feira (29), devido à falta de chuvas que deixou o reservatório de Sobradinho (BA) com menos água do que em 2001, quando o País passou por um apagão que resultou num racionamento de energia por causa da estiagem. Hoje, Sobradinho está com 35% da sua capacidade, enquanto em 2001 estava com 41%.
“Atualmente, não há problema porque temos um parque gerador maior do que em 2001. Se fosse depender apenas da chuva, a situação complicaria”, disse o presidente da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), João Bosco.
Depois de 2001, várias térmicas, eólicas e pequenas centrais hidreléticas entraram em funcionamento. A região consome em média 9 mil megawatts médios (MW). O megawatt mede o consumo e importa cerca de 2 mil MW médios de outras regiões. O reservatório de Sobradinho e a sua cascata representam cerca de 90% de toda a água utilizada pela Chesf para gerar energia. A estatal produz,em média, 6 mil MW médios. O anúncio chega um dia depois do apagão que deixou 100% da região às escuras. (Foto/arquivo)
Prezado Carlos Brito,
Gostaria de apresentar uma grande preocupação que tenho em relação a um trinômio em desequilíbrio: Rio S. Francisco-CHESF-Nordeste ( Comunidades das Margens do Rio S. Francisco )
Perspectivas de um grande dano ao Vale do S. Francisco e ao Nordeste
Mais uma vez a Companhia Hidrelétrica do S, Francisco anuncia, frenèticamente, a capacidade da Barragem de Sobradinho, que está com 35% de sua capacidade, abaixo da capacidade do ano de 2001 e com a frieza que lhe é peculiar, nos seus cálculos, afirma que 40% da energia utilizada pelo Nordeste será de termelétricas.
Cabe aqui destacar os seguintes pontos: que a Barragem de Sobradinho,quando das chuvas do período, chega ao seu limite, de quase 100%;
que a Hidrelétrica de Sobradinho cobre toda a demanda de energia da região do Vale do S.Francisco e de grande parte do Nordeste; que a CHESF, para seus resultados econômico-financeiros, ou seja lucro, não receia nem da previsibilidade da falta de chuvas e vende ,inescrupulosamente, energia daqui de Sobradinho para outras regiões, causando esse deficit para a região do Nordeste, especiamente, do Vale do S.Francisco;
que essa Companhia acionará as termetétricas para cobrir déficit de oferta de 40% da energia para o Nordeste;
que a energia produzida pelas termelétricas custa mais de três vezes o da energia das hidrelétricas;
que o Nordeste, especialmente, a Região do Vale do S Francisco será gravada por custos de energia, impostos pela CHESF por sua ineficiência, falta de planejamento, menosprezo à previsibilidade dos climatólogos, matéria-prima autóctone ( água );
Considerando todos esses aspectos e mais outros que poderiam ser elencados aqui, está na hora de provocar uma nova política de tratamento diferenciado com a região dos Vales, em toda extensão do Rio S. Francisco.
Urge uma tomada de posição de justiça para com o Nordeste,especialmente as regiões das margens do S. Francisco, que tem sua energia produzida aqui, grande parte vendida para o Sul/Sudeste e que porisso escasseia e impõem injustamente custos exorbitantes com a energia termelétrica sem nenhum receio e,até respeito aos diversos estados que estão ás sua margens.
Portanto, por questão até de sobrevivência do povo do Nordeste, especialmente das regiões do S. Francisco, é preciso, com a brevidade da subsistência humana, que medidas sejam tomadas pelo Governo Federal, Pelo Congresso Nacional, Estados e Municípios, Casas Legislativas dos Estados e Municípios e de todo Povo Nordestino, especialmente, as Comunidades Ribeirinhas.Obrigado. Joaquim Florencio
Já deviam ter dado incentivos ao uso de energia solar há muito tempo, principalmente aqui no nordeste.
Correção Carlos, a barragem atingiu 24%, e não 35%, de sua capacidade. É só conferir no site http://www.chesf.gov.br
Sou uma pessoa que quando um ex- presidente foi informado que sohavia menos de 15% de agua no reservatório de sobradinho Ba. Comecei a imaginar como fazer uma hidro sem fazer barragem,foi tempo pensando…. Sem desmatamento de florestas, e que pudesse atingir um grande números de rios planos, e municípios com milhares de unidades, e fosse possível montar o novo sistema pratico, barato, longe das turbinas Francis, eficiente mas tem que ter barragem para a agua cair com pressão e mover as aletas, e essas as turbinas. De repente essa ideia vira um modo top no mundo.
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Gostaria de propor que seja feito um reaproveitamento das aguas escoadas do lago formado pela barragem de sobradinho. Quando o lago esta no seu nivel maximo, parte da agua que sai pelo sangradouro e/ou pelas turbinas poderia ser rebonbeado para cima da barragem tentando manter o nivel de agua no lago.
Isto podera prolongar a vazao nos tempos de baixas chuvas quando o rio sao francisco fica muito baixo, como agora, e poder-se-ia ate tentar manter o nivel do rio pos usina.Acredito que a propria forca das aguas nos sangradouros e e turbimas seja suficiente para bombear parte das aguas para o lago novamente.
E notório que a irrigação e importante porem os órgão governamentais é quem decidirão quantidade m3 p/ hora suporta um período de estiagem mais prolongado, tudo é importante a agricultura/a geração de energia para não
ligarem as bombas e deixarem a agua irrigar até demais.