A resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que determina a saída dos titulares de cerca de cinco mil cartórios extrajudiciais, que chegaram ao cargo sem concurso público, não atingirá a Bahia. A afirmação é do juiz corregedor do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ), Joselito Miranda, responsável por coordenar o processo de privatização dessas unidades no estado.
A medida do CNJ, aprovada por unanimidade na última terça-feira (09), vale para os oficiais e tabeliães que assumiram os cargos, sem seleção pública, após a promulgação da Constituição de 1988. O órgão de controle administrativo e disciplinar do Poder Judiciário estima que esteja nesta situação um quarto dos titulares de cartórios em todo o país.