Bancários de Juazeiro e região reivindicam reajuste salarial de mais de 14% e melhores condições de trabalho

por Carlos Britto // 10 de agosto de 2016 às 07:20

Com o slogan “Só a Luta te garante”, a 18ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada em São Paulo (SP) entre os dias 29 e 31 de julho, a Conferência Nacional dos Bancários definiu os itens para a Campanha Nacional Unificada 2016. A categoria em Juazeiro (BA) e no restante do País reivindica 14,78% de reajuste salarial, índice correspondente com a reposição do período, mais 5% de ganho real.

Os bancários também pedem piso de R$ 3.940,24 e participação nos lucros, com base em três salários, o que corresponderia a R$ 8.317,90 e décimo quarto salário. Além de reivindicarem o combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais empregos e fim das demissões nos bancos.

A proposta definida foi entregue à Federação dos Bancos (Febraban) na terça-feira (9). A data-base dos bancários é dia 1º de setembro. O reajuste, se aceito pelas instituições financeiras, representa um aumento real de 5%, na estimativa dos sindicatos e da Contraf.

O presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários (SEEB) de Juazeiro, Maribaldes da Purificação afirmou que essas reivindicações são voltadas para melhores condições de trabalho da categoria, e Juazeiro também segue com esta luta.”Estamos junto na Campanha Nacional rumo a melhorias para nossa classe e alcançar um acordo justo. Um dos principais pontos da pauta de nossas reivindicações consiste em melhores condições de trabalho. Vamos defender nossos direitos“, pontuou Maribaldes.

Os principais itens aprovados são os seguintes:

– Reajuste Salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, além da inflação de 9,31%;
– PLR – três salários mais R$ 8.317,90;
– Piso – Salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24);
– Vales Alimentação, Refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá  – Salário Mínimo Nacional (R$ 880,00);
– 14º salário;
– Fim das metas abusivas e assédio moral – A categoria é submetida a uma pressão abusiva por cumprimento de metas, que tem provocado alto índice de adoecimento dos bancários;
– Emprego – Fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e precarização das condições de trabalho;
– Melhores condições de trabalho nas agências digitais;
– Mais segurança nas agências bancárias;

– Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;

– Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação, Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas, abertura e fechamento remoto das agências e fim da guarda das chaves por funcionários;

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs). (foto: Ascom SEEB/divulgação)

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