Bancários de Juazeiro movem ação contra Caixa Econômica

por Carlos Britto // 22 de fevereiro de 2017 às 14:30

O Sindicato dos Bancários de Juazeiro (BA) moveu Ação Civil Pública contra a Caixa Econômica Federal pelo descumprimento do acordo coletivo de trabalho e a lei 4.178, a qual determina que instituições financeiras e de crédito não podem funcionar as sábados. O sindicato considera “um desrespeito” da direção da Caixa a abertura das agências aos sábados. A jornada de tabalho da categoria bancária é de seis horas, de segunda a sexta-feira, mas o banco insiste em ignorar.

O trabalho no sábado, além de desrespeitar a lei, inviabiliza o repouso semanal remunerado pelo empregado, previsto em acordo coletivo. O cronograma que prevê o funcionamento das agências no fim de semana foi divulgado na última terça-feira (14) pelo banco. A ampliação da carga de trabalho dos empregados foi definida para atender a demanda dos saques das contas inativas do FGTS. E as agências já abriram no último sábado, 18.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários local, Maribaldes da Purificação, a entidade vai continuar lutando e não vai aceitar esse procedimento. Ele cobra mais contratações para não sobrecarregar os funcionários. “Essa medida é inaceitável por isso movemos esta ação. Entendemos que o banco precisa com caráter de urgência contratar mais pessoas.Os empregados não são obrigados a trabalhar no sábado. O trabalho em horários diferentes do contrato de trabalho é facultativo e é obrigatório o pagamento de horas extras”, explicou Maribaldes.

A Caixa quer abrir agências nos primeiros sábados dos cronogramas mensais de pagamento das contas inativas do FGTS –  além de 18 de fevereiro, 11 de março, 13 de maio, 17 de junho e 15 de julho.

Bancários de Juazeiro movem ação contra Caixa Econômica

  1. Cego às avessas disse:

    Façam um favor a classe trabalhista desse país! Eliminem esses sindicatos! Não produzem nada, só atrapalham! E a CLT deve ser revista em muitos pontos, pois suas regulamentações asfixiam tanto empreendedores como trabalhadores, e ainda traz onerações para setores produtivos, o que resulta em baixa produtividade e preços de produtos e serviços mais elevados.

    1. Marcel Araújo disse:

      Só faltou você pedir a revogação da Lei Áurea.O sonho da elite brasileira é ressuscitar a Casa Grande e a Senzala.

      1. Cego às avessas disse:

        Hong Kong, Cingapura, Suíça, Austrália não tem CLT e não existe escravidão institucionalizada nestes países, muito pelo contrário, há ótimos empregos com cargas horárias satisfatórias e muito bem pagos por sinal, com salários acima da média, e sem precisar de qualquer aparato estatal burocrático para impor condições, estruturas, salários, carga horária e etc. E são economias prósperas onde a palavra crise não é ouvida há décadas, e a população possui elevado padrão de vida.

        1. Marcel Araújo disse:

          Mas estamos falando do Brasil, país este que tem até o Senador da República Ronaldo Caiado (DEM-GO) acusado de trabalho escravo,só para ficar em um exemplo.Muita coisa tem que mudar em nosso país para que tenhamos uma relação trabalhista justa entre patrão e empregado.

          1. Cego às avessas disse:

            Então Marcel, numa economia livre o consumidor é quem determina quais indústrias, produtos, serviços devem existir. Se o consumidor descobrir que empresa tal usa mão de obra escrava, a possibilidade de um boicote à essa empresa é grande, e com perda de sua participação no mercado essa empresa ou irá falir ou irá mudar seus métodos de trabalho para agradar o interesse do consumidor. Maioria da população brasileira possui aversão à escravidão.

  2. Marcio disse:

    Exagero, pois não vai ser permanente, irão receber extra por isso, será um sábado por mês e qual trabalhador privado, quando a empresa privada precisa não faz hora extra.

    1. Marcel Araújo disse:

      Muitos funcionánios estudam em cursos de graduação e pós-graduacão aos sábados.Hora extra não paga falta a aula.

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