Bandidos que sequestraram PM roubaram armas em cinco quartéis no Sertão

por Carlos Britto // 15 de outubro de 2009 às 17:41

PMsalgueiroA Secretaria de Defesa Social (SDS) divulgou, na noite de ontem (14), detalhes sobre a ação de bandidos que sequestrou um capitão da Polícia Militar e manteve refém a família dele para roubar armas em quarteis no Sertão do Estado.

De acordo com a SDS, a ação durou cerca de seis horas. Três homens encapuzados e armados com pistolas chegaram à casa do capitão da PM, Marcos Vinícius Barros dos Santos, na cidade de Salgueiro, por volta das 20h da terça-feira (13).

A mulher e duas filhas do oficial foram feitas reféns, enquanto o capitão teria chamado dois soldados e com eles se dirigiu, no próprio carro, até o 8º Batalhão da Polícia Militar, em Salgueiro. Em seguida, eles foram ainda a outros quatro pelotões da PM de outras quatro cidades vizinhas: Verdejante, Serrita, Terra Nova e Parnamirim.

Ao todo foram levadas 58 armas, entre pistolas, metralhadoras e fuzis. Logo em seguida, a família foi liberada. O capitão só foi solto na manhã de quarta-feira (14) e prestou depoimento à Polícia Federal.

Com informações do pe360graus

Bandidos que sequestraram PM roubaram armas em cinco quartéis no Sertão

  1. Tô de Olho Britto disse:

    Tem alguma coisa estranha no ar. Quem é ou foi da área sabe que fora do expediente, quem manda no Batalhão é oficial-de-dia, mesmo sendo um capitão, para tirar as armas do quartel, teria que ter uma ótima história-cobertura, além de documentos, viatura para recolher o armamento, etc. O oficial-de-dia ou comandante da guarda, dependendo do caso, deveria averiguar a ordem dada pelo capitão, junto ao P4 ou sub-comandante e comandante do batalhão. No mínimo é estranho.

    Além disso, ninguém suspeitou de nada, como é que um oficial, no carro particular, recolhe armas em cinco unidades e ninguém acha estranho. Não dá para justificar que era falta de viatura.

    Na minha opinião, existem algumas hipóteses:

    a) falha grave no procedimento do pessoal de serviço nas 5 unidades;
    b) ciência do sequestro e decidiram preservar a integridade da família do capitão, para depois tentar recuperar as armas; (o que também leva à conclusão de falha de planejamento, pois deveriam preparar o cerco aos meliantes);
    c) a verdade que nunca virá à tona.

  2. Tô de Olho Britto disse:

    Pelo menos poderiam ter a humildade de concertar o texto. não sei dse Britto viu a sugestão ou se foi algum preposto que escreveu o texto ERRADO. a VERDADE É QUE O CAPITÃO NÃO FOI OUVIDO “NO MATO”, conforme informa a inversão de idéias escrita no texto.

  3. Estranho disse:

    MUITOOOOOOOOOOOOOOO ESTRANHO!!!
    ALGUMA COISA ERRADA NAO TA CERTA NESSA HISTORIA!!!!

  4. Tô de Olho Britto disse:

    Obrigado!

  5. Tô de Olho Britto disse:

    Britto, Estava aqui pensando com meus botões e, como no filme “teoria da conspiração”, veio-me uma idéia:

    Considerando o intinerário do Presidente Lula na região (várias cidades onde se anunciou o furto das armas), as datas, falta de uma resposta mais enérgica das autoridades (pouco caso mesmo) com a gravidade dos fatos, a falta de blitz e bloqueios nas estradas (exceto em Salgueiro – para a imprensa ver e divulgar – o que também parece uma cena montada, pois certamente nenhum ladrão de armas se esconderia lá em Salgueiro), somando-se ao comentário anterior.

    Tudo isso, parece que o caso poderia ser uma verdadeira “notícia plantada”, um teatro orquestrado pela segurança do presidente com apoio do Governo do Estado, para embutir nos verdadeiros meliantes de plantão uma sensação de que haveria muita movimentação de policiais em busca das armas “roubadas”, tudo com a finalidade de manter esses meliantes de molho, enquanto a comitiva do presidente e o próprio (quando não estivesse no helicóptero) se deslocavam nas visitações das obras da transposição.

    é o que parece. Tô apostando que o caso vai cair no esquecimento e que, no máximo, vão encontrar umas “arminhas” por aí. agora, prender os sequestradores, dúvido!

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