Bento XVI abre comemorações pelos 50 anos do Concílio Vaticano II

por Carlos Britto // 11 de outubro de 2012 às 10:37

Uma procissão presidida por Bento XVI e composta por 400 bispos, em comemoração aos 50 anos do Concílio Vaticano II, abriu nesta quinta-feira (11) a missa solene que deu início ao Ano da Fé, que se prolongará até novembro de 2013.

Estiveram presentes à missa 14 dos 2.540 bispos que participaram do concílio em 1962, entre eles Serafim Fernandes de Araújo (cardeal e arcebispo emérito de Belo Horizonte), e José Mauro Ramalho de Alarcón Santiago, bispo emérito de Iguatu, no Ceará.

O papa Bento XVI oficia a missa junto a 400 concelebrantes, sendo 80 cardeais, 14 padres conciliares (os que estiveram presentes no Concílio Vaticano II), oito patriarcas de Igrejas Orientais, 191 arcebispos e 104 presidentes de Conferências Episcopais de todo o mundo.

O evangeliário usado na missa desta quinta-feira é o mesmo do concílio de 50 anos atrás, evento do qual participou um jovem teólogo alemão de 35 anos, professor da Universidade de Bonn e que hoje é Bento XVI.

O Concílio Vaticano II foi encerrado em oito de outubro de 1965, em cerimônia em que o papa Paulo VI entregou a ‘Mensagem ao Povo de Deus’ aprovada pelos padres conciliares e na qual se pedia a paz para o mundo, para os governantes, homens de ciência e de pensamento, do mundo do trabalho, artistas, mulheres, pobres, doentes e jovens. Ainda nesta quinta, Bento XVI lembrará esse gesto e entregará textos do Concílio e do Catecismo da Igreja Católica aos presentes. (Do G1 c/foto)

Bento XVI abre comemorações pelos 50 anos do Concílio Vaticano II

  1. Josemir Gomes de Amorim disse:

    Já passou da hora, em que a igreja católica deveria falar menos e fazer mais! Na teoria, prega contra o latifúndio. Na prática, é a maior detentora de terras improdutivas do mundo. Na teoria, sem sair de sua poltrona de luxo, o papa pede ao mundo, paz e melhor distribuição de renda para acabar com a fome. Na prática, a igreja católica esbanja e ostenta riquezas, que não são usadas para diminuir a fome, que tanto finge incomodar seus líderes. A riqueza do vaticano, com diversos objetos em ouro, não podem servir para minimizar o sofrimento da humanidade. Mas, a igreja católica acha que mesmo não dando o exemplo, pode cobrar que os outros façam aquilo que nós só vemos em seus discursos sem ação.

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