Esta segunda-feira (23) começou com mais um boato envolvendo o andamento das investigações do Caso Beatriz. Desta vez, textos divulgados em grupos de WhatsApp destacam que a delegada Pollyanna Nery estaria deixando as investigações. Pollyana assumiu o caso há cerca de oito meses, no lugar de Gleide Ângelo – a terceira delegada a comandar as investigações.
O Blog procurou a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) e foi informado que Pollyana continua coordenando das investigações, mas saiu de férias. “Além da delegada titular do inquérito, a equipe é formada por agentes, escrivães e conta com o apoio da Inteligência da PCPE. A delegada tirou alguns dias de férias, que é um direito constitucional, e retorna no início do mês de agosto“, explicou a assessoria. “As investigações continuam em andamento com a supervisão dela“, ressaltou.
O caso
Beatriz Angélica Mota, de sete anos, foi brutalmente morta a facadas no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, dia 10 de dezembro de 2015. Até o momento nenhum suspeito do crime foi preso e, conforme a PCPE já disse várias vezes, as investigações são sigilosas.
A mãe de Beatriz, Lucinha Mota, que é pré-candidata a deputada estadual pelo PSOL, disse que sua campanha política não vai atrapalhar o movimento que clama por justiça. Lucinha também revelou que, se nada for esclarecido até o próximo mês de agosto, o grupo ‘Somos Todos Beatriz’ vai ocupar o prédio da Procuradoria Geral da República, em Brasília.
Lucinha também continua afirmando que o crime foi arquitetado por várias pessoas, mas acredita que sua filha não era o alvo: “Planejaram tudo com detalhe”, disse ela, ao conceder entrevista ao talk show do Blog, no último mês de maio.
Disque-Denúncia
Os números para quem quiser denunciar ou passar informações sobre o assassino de Beatriz são: Ouvidoria da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco – 181; WhatsApp – (87) 9 9911-8104; e Disque-Denúncia (81) 3421-9595/3719-4545. O sigilo é absoluto e ainda é oferecida uma recompensa.
Pode sair de férias e voltar daqui 15 anos.
Tudo estará do mesmo jeito.
Jamais elucidarão esse caso.
Não há vontade, nem força, para enfrentar os verdadeiros assassinos.
Grandes coisas, ela trabalhando ou não o caso está há quase 3 anos sem solução, já passou pela mão de 3 delegados e nada.
Coisa normal no Brasil, pois apenas 5% dos homicídios são elucidados pela polícia. Um verdadeiro descalabro, visto que um delegado não deve ganhar menos que 10 mil reais. Estamos pagando caro por nada. É o que dá a ridícula divisão entre PM e PC, além do fato de que a maioria dos delegados não são profissionais de carreira, ou seja “nego” faz curso de direito, faz o concurso e já vira delegado. O resultado é essa bagaceira aí.
Agora lascou, uma policial, que é servidora pública, não tem direito nem mais a tirar as suas merecidas férias? Nesses grupos de rede sociais o que mais impera são fakes news.
Vamos acabar com essa mentalidade de funcionário público coitadinho. Vocês custam mais de 15% do PIB do país, e são menos de 10% da população. Concentração de renda maior que essa eu desconheço.