Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE a participação das empregadas domésticas no total da população ocupada foi de apenas 6,6% no ano passado. É o resultado mais baixo desde 2003.
A redução elevou o poder de barganha da categoria: o rendimento cresce ininterruptamente desde 2003 e o nível de formalização é o mais alto da história.
Nos 12 meses encerrados em fevereiro, o custo de uma empregada doméstica aumentou 11,83%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial de inflação do País, também apurado pelo IBGE. Para efeito de comparação, o IPCA cheio aumentou 6,31% no mesmo período.
A mudança na situação do mercado de trabalho doméstico foi sustentada por dois motivos: aquecimento na criação de postos de trabalho e melhora na educação do trabalhador.
É nesse cenário inédito que a categoria também se vê próxima de garantir novos direitos por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Domésticas.
A proposta, que deve ser votada em segundo turno no Senado na próxima terça-feira, 26, prevê recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e jornada de trabalho de 44 horas por semana, entre outras mudanças. (Fonte: Agência Estado)
Com a aprovação dessa nova PEC, vai ficar muito difícil para a classe média continuar sendo patrão. A tendência é que as empregadas domésticas sejam exclusividade dos mais abastados. A outra possibilidade, bastante provável, é o aumento da informalidade.
Com Bolsa Família, Vale Gas e outros, ninguém quer trabalhar.
Sim, a emenda beneficia a classe mas vai reduzir o numero de empregos. E assim acaba tendo efeito negativo. Esses profissionais com pouca formaçao como frentistas nõ podem ter a situação resolvida com os direitos trabalhistas normais rapido demais.