Câmara do RJ reconhece Bossa Nova como Patrimônio Cultural Imaterial

por Carlos Britto // 04 de setembro de 2024 às 22:00

Foto: Ascom PMJ/Seculte divulgação – Ilustrativa – Arquivo Blog

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro (RJ) aprovou nesta terça-feira (3) a derrubada do veto do prefeito Eduardo Paes, garantindo a promulgação da lei que reconhece a Bossa Nova como Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial da cidade. O gênero musical, surgido na Zona Sul do Rio no final dos anos 1950, é um ícone da cultura carioca e brasileira, conhecido mundialmente por canções como “Garota de Ipanema”.

O projeto, liderado por vereadores como Carlo Caiado (PSD), foi promulgado após a derrubada do veto, apesar da alegação de Paes de que o Legislativo teria invadido competências do Executivo. A discussão sobre o reconhecimento da Bossa Nova como patrimônio não é nova. Em 2007 a prefeitura, sob gestão de Cesar Maia, já havia declarado o gênero como patrimônio histórico cultural de natureza imaterial.

A Bossa Nova nasceu em encontros informais entre jovens músicos em Copacabana e Ipanema, e se popularizou com o lançamento de “Chega de Saudade” em 1959, tornando-se um marco na história da música brasileira e um símbolo cultural do Rio de Janeiro.

Um dos principais nomes da Bossa Nova é o cantor e compositor João Gilberto, natural de Juazeiro (BA). Sua interpretação singular e técnica de violão foram fundamentais para a consolidação do estilo, ao lado de Tom Jobim, carioca que contribuiu com sua genialidade musical para projetar a Bossa Nova no cenário internacional. Juntos, esses artistas ajudaram a criar e difundir o gênero que se tornou um emblema da música brasileira. (Com informações da Revista Exame)

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