A Camargo Corrêa divulgou hoje um comunicado em jornais sobre a operação Castelo de Areia, em que é investigada por suspeita de crimes financeiros e doações irregulares para campanhas eleitorais. Segundo a nota, em 2008, as empresas controladas pelo Grupo Camargo Corrêa doaram R$ 23,9 milhões a partidos e candidatos “em absoluta concordância com a legislação eleitoral”.
Do total, R$ 19,7 milhões foram doações realizadas pela construtora e suas controladas. As doações, diz o comunicado, foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2008, foram realizadas eleições para escolha de prefeitos e vereadores.
Pelo volume das doações já se pode depreender que este dinheiro não vem do bolso da empresa. Certamente, através do superfaturamento de obras, sobra bem mais do que o valor das doações. Corresponde também os impostos sobre o superfaturamento, como também a remunewração pela engenharia do superfaturamento e sua distribuição, além do rá-rá entre os vetores da malandragem. Esta é uma das malandragens oficializadas. E o povão se ferrando. Nos poderes existem muita desonestidade e cara de pau. Nesta cambada só terra de cemitério dá geito.