Em 2004, o atual líder da bancada de oposição na Casa Plínio Amorim, vereador Ronaldo Cancão (PSL), estava do outro lado das trincheiras. Era o líder de governo do então prefeito Fernando Bezerra Coelho (PSB) na Câmara.
Por isso mesmo não ouviu calado a algumas críticas feitas pela secretária Lúcia Giesta referentes à saúde em Petrolina. A começar pelo Hospital Dom Malan (HDM), que ela disse ter sido municipalizado (na gestão de Fernando) “de forma equivocada”.
“Encontramos o Dom Malan de portas fechadas. E foi seu vice-prefeito, na época que comandou a cidade, quem deixou que isso acontecesse”, disparou Cancão, numa referência à segunda gestão de Guilherme Coelho (PSDB), entre os anos de 1997 e 2000 – que antecedeu a do primo Fernando. O líder também pediu à secretária que, assim como está dando méritos a quem está hoje tentando resolver ‘pepinos’ no setor, para não se esquecer de quem esteve “lá atrás”, tentando administrar problemas tão graves quanto os de hoje.