Candidata da Unidade Popular quer ser “alternativa viável” para Petrolina

por Carlos Britto // 29 de agosto de 2024 às 13:33

Foto: Blog do Carlos Britto

Forjada nos movimentos estudantis e sociais, a candidata a prefeita de Petrolina pela Unidade Popular (UP), Maria Clara Rocha, destacou suas propostas para o município, em entrevista realizada na manhã desta quinta-feira (29) pela Grande Rio AM. Antes, porém, de falar sobre o seu programa de governo, a candidata lembrou que seu partido vai para a disputa majoritária em Petrolina pela terceira vez, e pode representar uma alternativa viável para a população da terceira maior cidade de Pernambuco.

A gente vive em um sistema que se chama capitalismo, que difunde a ideia de conformismo, que a gente tem uma estrutura já rígida e que não pode ser transformada, mas a gente vem aqui nesse espaço para romper isso, para mostrar que não. Temos alternativas. Não é só a polarização entre PT e PL, por exemplo, mas temos partidos com novas alternativas e que são do povo. Então, eu quero ser prefeita principalmente para dar uns primeiros passos aqui e rompe com toda essa história que a gente tem de oligarquia, de uma família no poder há mais de 50 anos”, argumentou.

Maria Clara ressaltou que uma de suas propostas é a valorização do Sistema Único de Saúde (SUS) e os profissionais de saúde que compõem a Atenção Básica. Essa valorização, segundo ela, vem através de mais incentivo e melhoria na infraestrutura, “porque tem muita Unidade Básica, principalmente no interior, que está caindo aos pedaços”, criticou.

No campo social, a candidata comprometeu-se com ações voltadas ao reconhecimento do público LGBTQIA+, além da construção de casas de referência. Esses espaços se destinariam a serviços de psicologia, de acolhimento, jurídico e ao desenvolvimento, inclusive, da autonomia da mulher e das crianças petrolinenses. O incentivo aos paratletas também faz parte da plataforma de Maria Clara.

Educação, segurança e infraestrutura

A candidata concluiu a primeira parte da entrevista destacando propostas para três das mais importantes áreas do município: educação, segurança e infraestrutura. Quanto à educação, ela afirmou – caso seja eleita – que pretende em reajustes para os professores, além de melhorias na merenda escolar por meio do estímulo à agricultura familiar. Disse ainda que em sua eventual gestão Petrolina seria contemplada com casas municipais de estudantes, para receber quem vem de fora cursar alguma faculdade da região. Ela citou ainda a implantação do passe livre não apenas para a classe estudantil, mas também a dos professores.

Sobre segurança, Maria Clara disse que investirá na implantação de câmeras corporais na Guarda Civil Municipal (GCM). Já em relação à infraestrutura, a candidata afirmou que pretende criar Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) autossustentáveis. “Inclusive com a água, depois de tratada, pudesse servir para a irrigação”, frisou. Maria Clara quer também melhorar a estrutura das comunidades periféricas no sentido de minimizar os alagamentos causados durante os períodos chuvosos. No bloco do programa dedicado aos ouvintes, a candidata falou sobre investimento em pavimentação e em ações integradas entre a sede e a zona rural do município.

Candidata da Unidade Popular quer ser “alternativa viável” para Petrolina

  1. Só na moita disse:

    Vixiii essa ai é boa ,vai resolver todos os problemas da sociedade de Petrolina.

  2. JOSEMIR GOMES DE AMORIM disse:

    Esses idiotas úteis Esquerdopatas, fingem não enxergar que só por meio do CAPITALISMO, uma pessoa pobre que se dedica aos estudos e ao trabalho honesto, consegue transformar por mérito próprio sua origem simples e se tornar em empresários de sucesso ou um servidor público bem sucedido!
    O que a Esquerda imunda, como PT e PSOL, faz, é distribuir diplomas a analfabetos funcionais, que possuem até diploma de Doutorado, mas não conseguem resolver simples problemas matemáticos do dia a dia. Tornando-as incapazes e dependentes de auxílios para o resto da vida, se entregando ao alcoólismo e às drogas, e se iludindo no conformismo de achar que as esmolas que os governos dão, são o suficiente para curtir a vida e passar por ela como um zumbi, só de drogas, álcool e festas pagas com bilhões que deveriam ir para saúde, educação e segurança.

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