Um grupo de cerca de 30 candidatos e candidatas do curso de Direito de diversas faculdades da região teve uma surpresa desagradável na manhã deste domingo (29), para as provas objetiva e discursiva de estágio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). O motivo é que eles foram impedidos por prepostos da banca organizadora de acessarem o local dos exames.
Informações repassadas a este Blog pelos aspirantes a uma vaga dão conta de que a organização fechou os portões da Univasf (local da aplicação da prova) às 8h30 – ou seja, meia hora antes do prazo mínimo de antecedência (9h), conforme está bem claro no edital da seleção (itens 5.2 e 5.12)
Eles justificam que o edital foi omisso quanto à informação de horários de abertura e fechamento dos portões, o que é comum e de praxe em todos os concursos e processos seletivos. Além de chegarem antes do horário estabelecido (como está nas fotos registradas pelas câmeras da própria instituição), os candidatos não tiveram a oportunidade de serem ouvidos por nenhum preposto da banca organizadora, sendo que só obtiveram rasas informações através de dois vigilantes da Univasf.
Por esta razão, diante de uma medida que, além de ser constrangedora, fere o Princípio da Isonomia, por prejudicar os candidatos e candidatas que se dedicaram aos estudos há dias e se deslocaram para realizar a seleção, em virtude de uma má interpretação do item 5.2 e 5.12 do edital, eles pedem a impugnação do certame, para garantir o direito líquido e certo de todos os prejudicados, e uma nova data para aplicação das provas. O Blog deixa o espaço reservado à banca organizadora da seleção.
