Capitão PM suspeito de roubo de armas dá sua versão em carta aberta à sociedade

por Carlos Britto // 29 de novembro de 2009 às 17:32

O Blog havia recebido uma carta aberta à sociedade, supostamente do capitão da PM de Salgueiro (PE), Marcos Vinicius Barros, sobre seu envolvimento no roubo de armas da corporação, ocorrido no último dia 14 de outubro.

Procuramos checar a veracidade da informação para confirmar se era, mesmo, o capitão Marcos Vinícius o autor da carta. Tivemos a confirmação por meio do radialista e vereador de Salgueiro, Ednaldo Barros, que garantiu que a carta circulou, sim, pela cidade e era de autoria do capitão.

Confiram, agora, na íntegra, a versão do capitão Marcos Vinicius:

DESABAFO DO CAPITÃO MARCOS VINÍCIUS

Tudo ocorreu por volta das 22 horas. Minha filha estava conversando com o namorado em frente ao portão, avisei que já era hora de entrar, ela se despediu e entrou, mas não se recorda se fechou o portão à chave ou apenas deixou no trinco.

Em seguida fui para a cozinha, onde minha esposa já se encontrava e minha filha foi tomar banho no nosso quarto; nesse momento escutei uma batida no portão e de onde estava não tinha visão da entrada da casa. Quando me virei e olhei para a porta de acesso à sala, avistei dois homens encapuzados, o primeiro já no meio da sala de jantar, de arma em punho apontando para mim e o segundo logo atrás.

Eles já foram avisando para não reagir e perguntando quantas pessoas estavam em casa. Eu respondi que apenas eu, minha esposa e minha filha. Em seguida perguntou pelos celulares, e em ato contínuo nos conduziu para o quarto do casal, momento este que minha filha saía do banheiro apenas de toalha. Tomei a frente dela e empurrei-a de volta para o banheiro, onde passamos cerca de cinco minutos, em seguida mandaram sair e colocaram duas cadeiras da cozinha no quarto, uma de costas para outra, fizeram minha esposa e minha filha se sentarem e passaram a enrolar fita crepe em volta do tronco delas, depois nos braços e nas pernas, e por fim na boca.

Um dos elementos me conduziu até o terraço onde havia um terceiro elemento, este não usava máscara, o qual passou as determinações que eu deveria cumprir, e caso eu descumprisse alguma delas a minha esposa e minha filha morreriam.

Ele determinou que eu recolhesse todas as armas disponíveis do quartel e numa quantidade satisfatória; não avisasse a ninguém sobre o ocorrido; depois de uma hora da minha saída eu deveria determinar que as viaturas que realizam os bloqueios nas estradas fossem deslocadas para as três principais entradas da cidade, deixando apenas livre a saída para o estado do Ceará; me entregou um celular deles e avisou que eu deveria apenas atender as ligações e mais nada, caso descumprisse tal ordem eles matariam minha esposa e minha filha; por fim determinou que eu deveria estar na via principal da cidade do Juazeiro do Norte – CE às 4 horas da manhã. Se me atrasasse eles matariam minha esposa e filha. Em seguida mandou me vestir, já que eu me encontrava apenas de bermuda.

Todo esse diálogo ocorreu sem nenhum sinal de nervosismo, falta de controle ou agressividade por parte desse terceiro elemento, o que me deixou ainda mais assustado porque isto sinalizava que o grupo sabia exatamente o que estava fazendo, e não se tratava de amadores.

Quando eu terminei de colocar a roupa pedi a um dos elementos encapuzados que deixasse falar com minha esposa e filha para acalmá-las, no que fui atendido. Depois disso segui em direção ao meu carro completamente atordoado, e o terceiro elemento ainda falou o seguinte: “não se enganem, a organização é maior e muito bem estruturada do que vocês imaginam, você não sofreu um acidente? (referindo-se a minha fratura da perna), isto já deveria ter acontecido há mais tempo, você sabe que aqui residem três oficiais com família, só que um é de baixa patente e não nos interessava, o outro não tem a importância que você tem.

Tentamos realizar em outra cidade, mas nenhuma oferecia o que Salgueiro ofereceu ( o oficial de baixa patente é um tenente e o outro oficial é um capitão desmoralizado que trabalha aqui. As condições que ele se referiu eu acredito ser a posição geográfica de Salgueiro e a população flutuante, na ordem de 15.000 pessoas devido às quatro grandes obras que hora ocorrem no município).

Em seguida ele falou que nós não podíamos dar segurança nem a nós próprios nem as nossas famílias e mandou eu ir porque meu tempo já estava contado. Quando saí de casa avistei um quarto elemento dentro de um Golf modelo novo de cor prata, mas não consegui visualizar detalhes de sua fisionomia, apenas que usava bigode.

Nesse momento eu tinha certeza de que não mais voltaria vivo e que a única coisa que me restava era fazer o possível para salvar minha esposa e minha filha, saí completamente descontrolado e nem sei por que acabei no centro da cidade, onde parei o carro e pensei:”Meu Deus, o que é que eu estou fazendo aqui?” de pronto segui até o batalhão e quando cheguei na minha seção encontrei o Sd. Barros e o chamei para uma missão.

Desloquei-me até a reserva de material bélico e chamei o Sd. Feitosa, que era o armeiro escalado naquele dia e determinei ao mesmo que pegasse o livro de armamento dos oficiais. Em seguida fomos até os destacamentos de Parnamirim, Terra Nova, Serrita e quando passava por Salgueiro recebi a primeira chamada dos bandidos procurando saber como estava o andamento das coisas. Tendo respondido que ainda estava providenciando, fim da ligação, passei direto para a cidade de Verdejante e retornei para a sede do batalhão, onde recolhi as armas restantes.

Terminada esta parte eu coloquei todo o armamento na mala de meu carro e, na saída, relatei o que estava acontecendo aos dois soldados, tendo o Sd. Barros se oferecido para ir comigo, o que de pronto neguei, uma vez que tinha a certeza de que seria morto após a entrega das armas. Desloquei-me com destino à cidade do Juazeiro do Norte – CE, quando percebi que não havia combustível suficiente para fazer este percurso em tempo hábil, parei no Posto Brasil e neste momento recebi segunda ligação.

Desta vez ordenaram que seguisse em sentido oposto ao que havia sido informado no início (em vez de ir ao norte deveria seguir agora para o sul), até uma estrada vicinal após a Serra do Boi Morto.

Depois de concluir o abastecimento segui de imediato para o local determinado, onde em lá chegando avistei dois veículos: o Golf do início e um outro, provavelmente um Corolla de cor escura, azul ou preto, estacionados um de frente ao outro, sendo que o Golf estava estacionado primeiro e o Corolla atrás deste. Na minha chegada fui logo retirado do carro e colocado na parte de trás, enquanto quatro elementos faziam a retirada das armas do meu carro e colocavam no Corolla. Assim que terminaram me jogaram dentro da mala e rodaram comigo por volta de duas horas, entre estradas vicinais e estradas asfaltadas.

Em determinado momento a velocidade caiu muito e o carro tinha certa dificuldade em trafegar, até que parou por completo. Me mandaram sair da mala e me deram os safanões e me mandaram retirar todos os objetos que eu tinha nos bolsos, inclusive sapato e camisa.

Enquanto eu tirava recebia alguns chutes, murros e coronhadas, daí mandaram eu correr em direção à caatinga, para ver se eu consegui correr ao menos 50 metros sem morrer. Nem pensei duas vezes. Corri e escutei uns seis a oito estampidos, mas fiz uma desbordagem à direita e corri o máximo que pude nessa direção, até encontrar uma estradinha vicinal e em seguida outra maior até sair na pista asfaltada.

Pedi socorro mas não consegui, avistei uns trabalhadores do DNIT a cerca de 1 km, e me dirigi até eles quando uma viatura da PM passou e me resgatou. Em seguida me levaram até o batalhão para me autuarem em flagrante. Quando me ouviram decidiram esperar a conclusão dos trabalhos, mas para a minha Corporação eu sou o Senhor das Armas, daí Comandante é só humilhação, mas não tenho me abalado com isso, estou muito triste e magoado com o tratamento que ainda recebo, mas nada que o tempo não cure.

Segue o cronograma aproximado de toda a ação:

21:45 – Chego em casa com minha esposa;

22:00 – Mando minha filha entrar, ela entra mas não tem certeza se trancou o portão de chave;

22:10 – Estou na cozinha com minha esposa e escuto uma batida no portão, verifico e vejo dois elementos encapuzados de armas em punho;

22:15 – Minha esposa e filha estão amarradas e sou levado até a presença do terceiro elemento;

22:20 – Termino de receber todas as determinações e vou colocar uma roupa;

22:25 – Falo com minha esposa e filha pela última vez

22:30 – Último contato com os elementos

22:35 – Chego ao batalhão e reúno os Sd. Barros e Feitosa

22:45 – Sigo até os destacamentos parar colher as armas

01:30 – Chego em Salgueiro depois de recolher as armas de Parnamirim, Terra Nova e Serrita

01:30 – Recebo a primeira ligação dos bandidos

01:50 – Recolho as armas de Verdejante e sigo para Salgueiro

02:30 – Termino de recolher todas as armas de Salgueiro e sigo para o local do encontro determinado no início

02:35 – Novo contato dos bandidos modificando o local do encontro

02:50 – Local determinado para deixar as armas

03:00 – Recolhimento das armas e passeio no porta malas do meu carro

04:50 – Sou deixado em uma estrada vicinal, levo uns safanões e me mandam correr na caatinga, debaixo de tiro

06:00 – Encontro um estrada vicinal e dela sigo até a BR-428, onde encontro socorro

08:00 – Estou no batalhão pronto para ser autuado em flagrante delito

08:30 – Depois de ouvirem a minha história desistiram de me autuar e resolveram esperar as conclusões dos trabalhos de investigação.

Bem, meu Comandante, esta é toda a história, até mesmo porque eu só tenha esta para contar. No mais é confiar em DEUS.

Vale registrar o apoio que recebi de todos os meus amigos, sem exceções. É o que me tem dado forças para superar todo este inferno.

NÃO RECEBI, ATÉ O MOMENTO, NENHUMA MANIFESTAÇÃO DE APOIO OU SOLIDARIEDADE POR PARTE DO COMANDO DE MINHA INSTITUIÇÃO, MUITO PELO CONTRÁRIO, SEQUER PROCURARAM SABER SE MINHA ESPOSA OU FILHA ESTÃO PRECISANDO DE APOIO PSICOLÓGICO OU SE ESTÃO BEM. ESSA É A PARTE QUE MAIS ME REVOLTA.

DURANTE A OUVIDA DO SD BARROS NA DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL, AO TÉRMINO DAS DECLARAÇÕES DO MESMO, O SR. SECRETÁRIO ADJUNTO, EM ALTO E BOM TOM, PARA QUE TODOS OS PRESENTES OUVISSEM, ESMURROU A MESA E FALOU QUE:”ESTE CAPITÃO EU NÃO COMO A CONVERSA DELE, NÃO. ELE ESTÁ DEVENDO, ELE VAI TER QUE DAR CONTA DAS MINHAS ARMAS”.

POR ESTE MOTIVO O REFERIDO SECRETÁRIO ADJUNTO, JUNTAMENTE COM O SR. CEL PAULO DANTAS, FORAM IMPEDIDOS DE ENTRAR EM MINHA RESIDÊNCIA DURANTE A RECONSTITUIÇÃO DO OCORRIDO. O PRIMEIRO POR NÃO TER DÚVIDA NENHUMA QUANTO A AUTORIA DO FATO E O EVENTO EM QUESTÃO OBJETIVAVA DIRIMIR POSSÍVEIS DÚVIDAS.

E O SEGUNDO POR NÃO TER A MÍNIMA POSTURA EXIGIDA POR UM OFICIAL DE MAIS ALTA PATENTE DE NOSSA CORPORAÇÃO. SENDO ASSIM, AMBOS NÃO SÃO MERECEDORES DE FREQUENTAR MINHA RESIDÊNCIA.

RESSALTO QUE TAL TRATAMENTO SERIA SIMILARMENTE DISPENSADO AO SR. COMANDANTE GERAL E SR. CHEFE DO ESTADO MAIOR, OS QUAIS ESTIVERAM NA SEMANA DO OCORRIDO E EM MOMENTO ALGUM PRESTARAM APOIO OU SOLIDARIEDADE, MESMO QUE MINHA VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL ESTIVESSE SOB DEVASSA, MAS ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO, EU E MINHA FAMÍLIA FOMOS VÍTIMAS DO MAIS DESUMANO TIPO DE MODALIDADE CRIMINOSA.

Eu tenho 22 anos de serviços prestados à minha corporação, tenho muitos processos, mas em nenhum deles consta uma única linha de desonestidade ou desvio de conduta, e todos decorrentes de ato de serviço, estes anos simplesmente foram jogados aos porcos.

Antes mesmo de terem me encontrado já existia a ordem para me autuar em flagrante, ainda sem sequer saber se eu estava vivo, baleado ou morto, mas a determinação já circulava para que no momento que me resgatassem me conduzissem para o 8º BPM, para ser iniciado o procedimento inerente à Autuação em Flagrante Delito.

Não foi movida uma única guarnição da minha unidade para realizar buscas com o intuito de me localizar. As viaturas foram movimentadas sim, para os pontos de bloqueio exigidos pelas metas desta atual administração da Secretaria de Defesa Social.

A única linha de ação é submeter as pessoas próximas a mim a todo tipo de situação vexatória e que contradizem a Constituição Federal, tais como: ouvidas após as 18 horas, sem acompanhamento de escrivão ou advogado, com o objetivo de assim forçarem uma suposta confissão.

Faltou ainda registrar FALHAS GRAVES realizadas durante os trabalhos realizados pelo Instituto de Polícia Científica e pelo Comando do 8º BPM:

1.Não isolaram minha residência, isolaram apenas o quarto onde minha esposa e filha ficaram, local onde eles passaram o menor tempo enquanto estavam dentro de casa, tendo inclusive manuseado alguns aparelhos eletro-eletrônicos como televisão, som, ar condicionado nos demais cômodos da minha residência;

2.Minha casa é o que podemos chamar de playground do perito criminal, pois é repleta de vidros, metais e porcelanato, o que de certeza deixaria diversas possibilidades de serem encontradas digitais. Nem na cadeira onde o terceiro elemento sentou foi periciada, e ela é de alumínio;

3.Meu carro foi abandonado a cerca de 30 km de onde eu fui resgatado e localizado apenas uma hora após. Nada, simplesmente nada, foi feito para tentar encontrar os bandidos, nem um bloqueio de estrada, nenhuma incursão na área sequer;

4.Meu carro foi conduzido do local onde foi deixado até a delegacia de polícia de Salgueiro sem nenhum cuidado especial, quando qualquer perito meia-boca sabe exatamente que o veículo deveria ser GUINCHADO, e não CONDUZIDO;

5.Não foi movida uma única guarnição da minha unidade para realizar buscas com o intuito de me localizar. As viaturas foram movimentadas, sim, para os pontos de bloqueio exigidos pelas metas desta atual administração da Secretaria de Defesa Social;

6.Desde as 4 horas da manhã do dia 14 de outubro de 2009, havia efetivo e viaturas dos diversos órgãos de segurança que atuam no município de Salgueiro. Estes permaneceram até as 13 horas do mesmo dia sem receber qualquer tipo de determinação ou orientação para atuação objetivando a elucidação do ocorrido, ou, ao menos procurar e/ou encontrar uma linha de ação;

7.Não foi realizado nenhum tipo de exame de corpo de delito na minha esposa e filha.

Muitas coisas poderiam ter ajudado a elucidar o ocorrido, mas simplesmente foram completamente ignoradas.

Coloquei à disposição da justiça meu sigilo fiscal, bancário e telefônico, bem como me submeto em qualquer momento a qualquer tipo de exame de constatação de substância considerada entorpecente ou ilegal.

Peço que o Senhor divulgue junto aos AMIGOS este desabafo.

Abração e fique com DEUS sempre.

“A HISTÓRIA SEMPRE PRECEDE AO HOMEM”

Cap. Marcos Vinícius Barros dos Santos

Chefe da Inteligência da PM em Salgueiro – PE

Capitão PM suspeito de roubo de armas dá sua versão em carta aberta à sociedade

  1. Lucas Cabral disse:

    Menino bom!!! Já pode até ser padre.

  2. renato disse:

    tudo é possivel , agora se a pericia não colheu digitais no carro e na casa do capitão são erros graves para uma pericia, outra coisa se ele estiver falando a verdade o governo de pernambuco vai pagar uma indenização milionaria por ter acusado, se ele estiver mentindo ai é uma vergonha , agora uma investigação que começa mal não chega a lugar nenhum.

  3. De Olho disse:

    Complicado julgar se o rapaz é culpado ou inocente, mas que geralmente a cúpula da PM esculacha, prende e desmoraliza sem apurar nada e dar a mínima pra reputação da família, isso sim é o costume. Fizeram o mais fácil: Acusaram quem estava perto; se a PF tem provas, pq não divulgá-las para não deixar dúvidas se o capitão foi ou não injustiçado? Complexa essa situação…

  4. Rjunior disse:

    Não existe crime perfeito, existe crime mal investigado. É difícil julgar o capitão, se ele é inocente ou culpado. Outro dia li no jornal do comércio que esse roubo das armas em Salgueiro-PE, segundo o andamento das investigações, poderia ter ligação com o assalto a dois carros fortes no estado de São Paulo e que o capitão em questão, provalvélmente, teria recebido cerca de 700 mil reais pelo serviço. Essas informações segundo o jornal teriam sido descobertas através de escutas telefônicas feita pela Polícia Federal. Enfim, diante do fato “grave” que foi o sumisso das armas, o capitão deve ser investigado, pois ele é a única pessoa que participou diretamente do ocorrido, agora se ele é inocente ou culpado cabe a Polícia Federal investigar e fazer justiça.

  5. raposa veia disse:

    Rapaz pense numa história bonita!!!!!!!!!o cara é inocente gente!!!!!um enredo desses merece o osca!!!!!é prender a turma do assalto do carro forte de São Paulo, que usaram armas do roubo de Salgueiro,seg delegado de polícia!!!!!aí traça o roteiro das armas e dos bandidos para desmascarar a versão do oficial!!!!!e se a polícia federal tem escuta pq não prova logo!!!!e se prenderam é porque tem culpa mesmo,nem prende ninquém a toa!!!!!menino bom você capitão!!!!!da pra confia em poliça??????????????!!!!!!!!!!!!eu heim,to fora!!!!!

  6. almafeliz disse:

    o tratamento que o capitão está recebendo do seu comando com certeza é bem melhor que nós cidadões recebemos dele ( capitão) e a da pm que não sabe abordar sem humilhar civís até criança e adolecente, chegando a espancar e até matar depois planta provas. capitão pare de se valer da sua farda e trate civis como vc quer ser tratado.

  7. paulo disse:

    Essa carta foi entes dele ser preso viu!

  8. Patricia disse:

    Não estou aqui para julgar e condenar ninguem.Só que o capitão a pouco tempo era evangélico aceitou jesus na sua vida,mas o que fez.Se envolveu com bandidos,ñ pensou duas vezes antes de desafiar a Deus.Não a nada que se faça q aos olhos do senhor ñ seja visto,vc esconde de todos menos do nosso superior pai celestial.Então Deus te chama pelo amor e transforma sua vida em paz,mas quando usamos de se aproveitar de tal situação figindo uma coisa q ñ é,pagamos um preço muito alto.Se tiveres errado Deus está cobrando de ti,se fores inocente ele ñ ira desampara-lo,pois ele é amor ,mas tambem é justiça…

  9. Moise Yitzchak Kjinhttum disse:

    B”H

    As pessoas adoram julgar,se colocarem acima da morsal, de D-US e de tudo.Se a culpa é do capitão ou não,acreditem,há de ser provado.Nada fica oculto abaixo do sol, é questão de tempo. Depois,concordo com a carta do capitão onde ele mostra apenas uma faceta do que é o trabalho investigativo da Polícia.Eu não acredito na Polícia,nem na civil e nem na militar.

  10. Sd Guardiã disse:

    Fico triste pq acreditava q ele era uma pessoa boa e não imagino ele como bandido..muito ruim isso..Ninguém desejaria mal, mas não queria q ele tivesse feito isso com a vida dele..ele não precisava disso..era um Oficial da PM, tinha sua familia, seu trabalho, sua casa, suas coisas..pra que, Deus meu?
    Que Deus tome conta de sua vida..

    Fico triste..
    Se é a realidade, cabe a nós aceitar.

  11. marco . disse:

    Kkkkkk Estoria fantasiosa,,,tipo de filme, pela forma do texto dá p ver que não foi um Capitão que escreveu, as atitudes tomadas, nem um recruta agiria assim

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