Como já era de se esperar, a reforma administrativa enviada pelo prefeito de Petrolina, Julio Lossio (PMDB), foi aprovada em sessão extraordinária na manhã desta sexta-feira (10) na Casa Plínio Amorim. Mas não sem as costumeiras provocações que vêm marcando a relação entre governistas e oposicionistas no Legislativo Municipal.
Um dos pontos de maior divergência foi a extinção de cinco secretarias (Mulheres, Cultura, Irrigação, Esporte e Acessibilidade). Integrante da bancada de oposição, Maria Elena (PSB) ressaltou que até votaria a favor da reforma, mas não excluindo pastas como a das Mulheres e a de Cultura.
“Só gostaria de saber a quem interessa extinguir essas quatro secretarias”, lamentou a vereadora, uma das que votaram contra o projeto. O governista Dr.Pérsio Antunes (PMDB), no entanto, procurou minimizar a questão.
Apesar de Lossio já ter deixado claro que as cinco secretarias ficarão subordinadas – ou seja, perderão autonomia -, Dr.Pérsio lembrou que uma emenda aditiva de autoria da vereadora Cristina Costa (PT) e do seu colega Geraldo da Acerola (PT) transformou as pastas em secretarias executivas. Para Dr.Pérsio, a iniciativa mantém a força das secretarias extintas. “A de Esporte, por exemplo, que tem um orçamento mensal de R$ 67 mil, pode chegar a R$ 200 mil ou até R$ 300 mil por mês, dependendo do orçamento do órgão a que fincar vinculada”, explicou, acrescentando que a oposição “faz barulho à toa”.
Reforma “imoral”
Não é o que acha o líder oposicionista Ronaldo Cancão (PSL). Segundo ele, além de reduzir a importância de pastas como a Secretaria de Acessibilidade, a reforma proposta por Lossio também onera os cofres públicos. Ele revelou que dos 242 cargos atualmente na administração, o prefeito vai aumentar para 371, o que representa um a despesa mensal elevada de R$ 546 mil para R$ 831 mil. “Essa é uma reforma imoral”, rebateu Cancão.
Temos um Poder Executivo que finge que “governa” e um Poder Legislativo que finge que “legisla”, todos fazendo jogo de cena e falando que “trabalham” pelo povo! Tanto faz existir cargos como não para abandonar a população é melhor que não haja esse cargos só assim economiza-se o dinheiro publico pagando “desocupados”!
Governistas enfim são todos os vereadores, alguns se manifestar ao contrario mais pro trás e tudo farinha do mesmo saco. com respeito a FARINHA.
A tal “reforma” aumenta as despesas com cargos comissionados em mais de 52% e fica tudo por isso mesmo. A lei de responsabilidade fiscal permite este absurdo? Onde está o Ministério Público nessas horas? Pelo menos poderiam ter a decência de justificar sua inércia à população.