Caso Beatriz: Cerca de 80 pessoas já foram ouvidas nas investigações, diz delegado

por Carlos Britto // 16 de fevereiro de 2016 às 07:40

Passados pouco mais de 60 dias do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de sete anos, que foi morta a facadas nas dependências do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no Centro de Petrolina, o delegado responsável pelo caso, Marceone Ferreira disse que o número de pessoas ouvidas aumentou e as investigações seguem normalmente.

“Aproximadamente 80 pessoas já foram ouvidas nas investigações e 44 perícias já foram realizadas. A gente continua firme e forte nas investigações”, afirmou o delegado.

Marceone Ferreira não deu mais detalhes sobre as investigações, mas já havia admitido anteriormente que o caso é de alta complexidade devido, principalmente, à ausência de provas testemunhais. Ele também já havia assegurado que não faltam recursos para investigar o caso, inclusive com ajuda de peritos do Recife.

O caso

Beatriz Angélica Mota foi morta a facadas dentro de uma sala de material esportivo, próximo à quadra do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, durante a realização de uma festa de encerramento do ano letivo. A menina estava acompanhada dos pais – Sandro Romilton (que é professor do colégio) e Lúcia Mota.

O caso segue sob sigilo policial para não atrapalhar as investigações. Recentemente, o Disque-Denúncia de Pernambuco lançou campanha oferecendo recompensa por informações que levem à prisão do assassino da menina. A recompensa, que era de R$ 5 mil, foi dobrada e agora é de R$ 10 mil. Quem tiver informações pode ligar para o serviço através do telefone (81) 3719-4545, no Interior do Estado, ou na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte pelo telefone (81) 3421-9595. As informações também podem ser repassadas pelo site www.disquedenunciape.com.br ou pelo WhatsApp (81) 99119-3015. O anonimato é garantido. (Com informações de Marco Aurélio)

Caso Beatriz: Cerca de 80 pessoas já foram ouvidas nas investigações, diz delegado

  1. Deafra disse:

    Se existisse testemunha não haveria o que desvendar ou investigar. As linhas de investigação menos prováveis não devem sr descartadas, mas colocadas em espera, enquanto se priorizam as mais prováveis. Assim é que se devem objetivar melhor as ações. O feeling do investigador tem que existir ao lado da inteligência investigativa. Quando ocorre o famoso nó mental é importante a consulta a um especialista que está fora do acompanhamento. O olhar de quem está de fora, de repente, detecta um detalhe invisível por quem está de dentro. É muito comum acontecer. Bem, continuo pedindo a Deus que ilumine as pessoas envolvidas neste trabalho, para se resolver logo isto. Toda comunidade sofre com os familiares da garota Beatriz.

  2. Cidadadão disse:

    Queremos solução, pois somos cidadãos, pais, estamos estarrecidos com o caso e pagamos impostos caríssimos, o estado tem que dar uma resposta.

    1. Josineide Novais disse:

      Tbm acho

  3. Petro disse:

    O delegado está esperando alguém ir lá e dizer quem foi ou foram os assassinos?
    Parece que esse veio de recife foi pra parar a investigação e não acelerar.

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