Passados pouco mais de 60 dias do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de sete anos, que foi morta a facadas nas dependências do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no Centro de Petrolina, o delegado responsável pelo caso, Marceone Ferreira disse que o número de pessoas ouvidas aumentou e as investigações seguem normalmente.
“Aproximadamente 80 pessoas já foram ouvidas nas investigações e 44 perícias já foram realizadas. A gente continua firme e forte nas investigações”, afirmou o delegado.
Marceone Ferreira não deu mais detalhes sobre as investigações, mas já havia admitido anteriormente que o caso é de alta complexidade devido, principalmente, à ausência de provas testemunhais. Ele também já havia assegurado que não faltam recursos para investigar o caso, inclusive com ajuda de peritos do Recife.
O caso
Beatriz Angélica Mota foi morta a facadas dentro de uma sala de material esportivo, próximo à quadra do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, durante a realização de uma festa de encerramento do ano letivo. A menina estava acompanhada dos pais – Sandro Romilton (que é professor do colégio) e Lúcia Mota.
O caso segue sob sigilo policial para não atrapalhar as investigações. Recentemente, o Disque-Denúncia de Pernambuco lançou campanha oferecendo recompensa por informações que levem à prisão do assassino da menina. A recompensa, que era de R$ 5 mil, foi dobrada e agora é de R$ 10 mil. Quem tiver informações pode ligar para o serviço através do telefone (81) 3719-4545, no Interior do Estado, ou na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte pelo telefone (81) 3421-9595. As informações também podem ser repassadas pelo site www.disquedenunciape.com.br ou pelo WhatsApp (81) 99119-3015. O anonimato é garantido. (Com informações de Marco Aurélio)
Se existisse testemunha não haveria o que desvendar ou investigar. As linhas de investigação menos prováveis não devem sr descartadas, mas colocadas em espera, enquanto se priorizam as mais prováveis. Assim é que se devem objetivar melhor as ações. O feeling do investigador tem que existir ao lado da inteligência investigativa. Quando ocorre o famoso nó mental é importante a consulta a um especialista que está fora do acompanhamento. O olhar de quem está de fora, de repente, detecta um detalhe invisível por quem está de dentro. É muito comum acontecer. Bem, continuo pedindo a Deus que ilumine as pessoas envolvidas neste trabalho, para se resolver logo isto. Toda comunidade sofre com os familiares da garota Beatriz.
Queremos solução, pois somos cidadãos, pais, estamos estarrecidos com o caso e pagamos impostos caríssimos, o estado tem que dar uma resposta.
Tbm acho
O delegado está esperando alguém ir lá e dizer quem foi ou foram os assassinos?
Parece que esse veio de recife foi pra parar a investigação e não acelerar.