O assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de sete anos, completou um ano e onze meses nesta sexta-feira (10). A garota foi morta a facadas no dia 10 de dezembro de 2015, dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, Centro de Petrolina. Até o momento ninguém foi preso. A investigação é conduzida pela Polícia Civil (PC).
Os pais de Beatriz, Sandro Romilton e Lúcia Mota, dizem acreditar que o crime foi premeditado. Pensamento semelhante tem a delegada responsável pelo caso, Gleide Ângelo. O caso segue sob sigilo. Há mais de sete meses não há nenhum fato relevante sobre o caso. Calaram-se a PC, o Governo de Pernambuco e o Ministério Público estadual (MPPE) – este último, inclusive, chegou a criar uma força-tarefa para acompanhar o caso. Enquanto isso, os pais da menina não descansam e, mesmo em profundo luto, buscam respostas.
O Caso Beatriz voltou à tona no final de outubro passado, após a Polícia Militar prender em Lagoa Grande (PE), no Sertão do São Francisco, um homem suspeito do homicídio de um servidor da prefeitura. Pelas redes sociais espalharam-se boatos de que esse homem se parecia muito com o provável assassino da garota, mas o suspeito não confessou nem um crime, nem outro. A Polícia Científica colheu material genético dele para exames.
Mas já se sabe que o homem não poderia ter praticado o crime, pois no dia 10 de dezembro de 2015 ele estava preso por tráfico de drogas na Cadeia Pública de Santa Maria da Boa Vista (PE), também no Sertão do São Francisco. A prisão aconteceu oito dias antes do assassinato de Beatriz, e ele só teve o relaxamento autorizado pela Justiça em maio do ano seguinte.
DNA
De acordo com a Polícia Científica de Pernambuco, 96 homens com características físicas semelhantes ao do suspeito na imagem divulgada ou com algum indício de participação no crime já passaram por exames de DNA, mas o confronto do material genético deu negativo para todos eles.
Disque-Denúncia
Os números para quem quiser denunciar ou passar informações sobre o assassino de Beatriz são: Ouvidoria (SDS) – 181; WhatsApp – (87) 9 9911-8104; Disque-Denúncia (81) 3421-9595/3719-4545. A recompensa deve chegar agora a R$ 60 mil, com o apoio da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
E ainda pedem pra ficar quieto.
Querem viver só de aparência nessa cidade.
Já virou comum jogar os podres pra debaixo do tapete.
Então se vc sabe de algo,Pedro Lino,fale para Nois,a população precisa saber quem são os culpados.