O assunto da vez em Juazeiro gira em torno da possível parceria entre o empresário Assunção de Castro e o Colégio Dr. Edson Ribeiro.
Ontem (13), o empresário Assunção de Castro afirmou que essa parceria ainda não foi concretizada, mas que tem muito interesse nela.
Quando questionado sobre o que deseja realizar naquela área disse “Tenho vontade de fazer ali uma obra de arte que dignifique Juazeiro”, respondeu.
A polêmica existe porque o terreno em que foi construído o colégio foi doado pela prefeitura para utilização em prol da educação.
O diretor do Dr. Edson Ribeiro, Antonílio da França Cardoso, esclarece que a doação da prefeitura compreende uma área de 3 mil metros quadrados e que essa área não será tocada, mas que existe outra parte do terreno em que foi construído o colégio e que segundo ele passa a ser de propriedade do colégio pelo tempo em que vêm sendo utilizado sem nenhuma reclamação.
“Já fizemos uma parceria com Assunção na igreja Batista da Rua Sete ele ajudou muito, o colégio passa por necessidades. Aquele espaço não está sendo mais usado e vem aumentando as despesas da Escola, ainda não conversamos pessoalmente, mas temos interesse.” informa Antonílio.
Essa outra parte do terreno que não foi doada pela prefeitura, mas que foi utilizada pelo colégio em sua construção, é de propriedade da Diocese, ou era.
“Nunca regularizamos essa situação porque nunca houve necessidade, pelo tempo de ocupação o terreno é de propriedade do Colégio”, conclui Antonílio.
Bela lição de ética e cidadania o colégio está dando à nossa juventude falando em “uso capião” sobre um patrimônio público usurpado por ele! De mais, o parágrafo 3º do Artigo 183 da nossa Constituição de 1988 diz, de forma absolutamente clara, que “os imóveis públicos não serão adquiridos por uso capião.”
Se a praça do povo que estava ocupada indevidamente pelo colégio não tem mais serventia para ele conforme declarou publicamente o seu diretor, que seja devolvida ao povo. Ainda que sejam os 1.800m² utilizados indevidamente.
Manezim do Juá
Desculpem-me, mas não posso deixar de dizer: que cara de pau tem esse diretor! As autoridades políticas (vereadores, prefeito), a população de Juazeiro deveriam prestar bem atenção a isso.
Uso capião?!?!? Esse diretor deveira ter vergoha de falar desse jeito!
É bom que todos saibam que não existe usucapião de bem público. Se o terreno doado perdeu a sua finalidade, tem que ser devolvido ao poder público.
É uma pena…
Diretor não dono sim.Antonilio tem mais de dozentos anos no colegio