A Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) divulgou, ontem(20), a nova atualização do ‘Baralho do Crime’. A ferramenta de denúncia, utilizada pela pasta desde 2011, agora tem novas sete cartas que, de acordo com a SSP-BA, representa a figura de sete homicidas, sendo seis homens e uma mulher.
A ‘Oito de Paus’ é Edvania Pereira de Morais, conhecida como ‘Vaninha’, apontada pela polícia como mandante do assassinato da professora Élida Márcia de Oliveira Nascimento Souza. O crime aconteceu na frente da filha da vítima, de 2 anos, em fevereiro deste ano, no Bairro Alto do Alencar, em Juazeiro.
As investigações dão conta de que, com a ajuda do pai, Vaninha contratou Maicon Neves dos Santos, que, por sua vez, é representado pelo ‘Sete de Espadas’.
Vaninha substitui Rafael Almeida de Jesus, o Rafinha. Já Maicon retira Fábio Falcão Ferreira, o Fabinho. Mandante e pistoleiro continuam foragidos com mandado de prisão em aberto.
Crime
Élida Márcia foi atingida com cerca de cinco tiros quando estava dentro do carro, com o marido e a filha, na porta de casa, na manhã do dia 20 de fevereiro. Na ocasião, o homem ficou ferido com os estilhaços do vidro do veículo e a criança não teve ferimentos.
A polícia aponta que Élida foi vítima de execução. Conforme as investigações, os principais suspeitos de serem os mandantes do crime são a ex do companheiro da vítima e o pai da suspeita.
O Ministério Público estadual (MPBA) denunciou Railton Mendes da Silva, que dirigia a moto no dia do crime; Edvan Constantino de Morais, suspeito de ser o mandante do assassinato; e Edvânia Pereira de Moraes, que é filha de Edvan e ex-namorada do marido da professora Élida. Segundo as investigações, Edvânia não se conformava com o fim do relacionamento e teria planejado a morte de Élida. Railton e Edvan estão presos.
De acordo com a Polícia Civil (PC), o motociclista confessou ter conduzido a moto usada no dia da execução e reconheceu Edivan como mandante. O autor dos disparos seria Maicon Neves dos Santos, que está foragido.
Vale destacar que Edivan Constantino já respondeu pela prática de homicídio em Juazeiro e tinha sido visto, dias antes do crime, com arma de fogo, buscando a filha no local de trabalho dela.